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Itu-SP tem mil pedidos de multa por falta de água

Eles alegam terem ficado mais de 48 horas sem água

Água sai de torneira: a prefeitura entrou com recurso e aguarda julgamento (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2014 às 16h28.

Sorocaba - Pelo menos mil donos de moradias e estabelecimentos comerciais de Itu, na região de Sorocaba, haviam pedido ao Ministério Público (MP) do Estado de São Paulo , até a tarde desta quinta-feira, 09, a aplicação de multa à prefeitura por terem ficado mais de 48 horas sem água .

Decisão da Justiça dada há um mês em ação do MP fixou multa de R$ 200 para cada domicílio a ser paga pelo município em caso de falta de água superior a dois dias. A prefeitura entrou com recurso e aguarda julgamento.

De acordo com a promotoria local do MP de São Paulo, a multa será cobrada após o final do inquérito que apura a crise no abastecimento. Os 156 mil moradores enfrentam racionamento desde fevereiro e a maior parte da cidade recebe água por um período de dez horas a cada dois dias.

No final do mês, dois protestos contra a falta de água terminaram em vandalismo - num deles houve confronto com a polícia. A prefeitura criou um comitê de gestão da água, requisitou poços particulares e determinou à concessionária a compra de três milhões de litros por dia para reforçar a distribuição, inclusive com carros-pipa.

Em todo o interior, pelo menos 21 cidades já adotaram o racionamento de água em razão da estiagem. Três municípios, Casa Branca, Itaberá e Tambaú, decretaram situação de emergência - Tambaú decretou também calamidade pública. Em Marília, Bauru e São Pedro, chuvas ocasionais levaram à suspensão do racionamento, mas o risco de faltar água persiste.

Bebedouro, que havia interrompido o racionamento, voltou a suspender o fornecimento de água das 10 às 16 horas, por tempo indeterminado. Prevendo a escassez de chuvas, Valinhos, na região de Campinas, prorrogou o rodízio por mais 12 meses.

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Decisão da Justiça dada há um mês em ação do MP fixou multa de R$ 200 para cada domicílio a ser paga pelo município em caso de falta de água superior a dois dias. A prefeitura entrou com recurso e aguarda julgamento.

De acordo com a promotoria local do MP de São Paulo, a multa será cobrada após o final do inquérito que apura a crise no abastecimento. Os 156 mil moradores enfrentam racionamento desde fevereiro e a maior parte da cidade recebe água por um período de dez horas a cada dois dias.

No final do mês, dois protestos contra a falta de água terminaram em vandalismo - num deles houve confronto com a polícia. A prefeitura criou um comitê de gestão da água, requisitou poços particulares e determinou à concessionária a compra de três milhões de litros por dia para reforçar a distribuição, inclusive com carros-pipa.

Em todo o interior, pelo menos 21 cidades já adotaram o racionamento de água em razão da estiagem. Três municípios, Casa Branca, Itaberá e Tambaú, decretaram situação de emergência - Tambaú decretou também calamidade pública. Em Marília, Bauru e São Pedro, chuvas ocasionais levaram à suspensão do racionamento, mas o risco de faltar água persiste.

Bebedouro, que havia interrompido o racionamento, voltou a suspender o fornecimento de água das 10 às 16 horas, por tempo indeterminado. Prevendo a escassez de chuvas, Valinhos, na região de Campinas, prorrogou o rodízio por mais 12 meses.

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