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Dúvida na Câmara; MP: não pedalou…

Dúvida na Câmara Os líderes aliados a Eduardo Cunha na Câmara pediram a convocação de uma reunião da Mesa Diretora da Casa na próxima segunda-feira para garantir que a votação do sucessor na presidência ocorra na terça-feira 12. Nesta sexta-feira, o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão, determinou que a eleição ocorrerá na quinta-feira 14. Os […]

MARANHÃO: o presidente interino da Câmara determinou que a eleição na Casa será na quinta-feira 14 / Wilson Dias/Agência Brasil
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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2016 às 19h03.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h55.

Dúvida na Câmara

Os líderes aliados a Eduardo Cunha na Câmara pediram a convocação de uma reunião da Mesa Diretora da Casa na próxima segunda-feira para garantir que a votação do sucessor na presidência ocorra na terça-feira 12. Nesta sexta-feira, o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão, determinou que a eleição ocorrerá na quinta-feira 14. Os aliados do deputado peemedebista querem que a Mesa anule o expediente de Maranhão.

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Cunha segue manobrando

O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha não parou de articular. Em mais uma manobra com suas impressões digitais, o Solidariedade trocou nesta semana o deputado Genecias Noronha por Paulinho da Força como integrante da Comissão de Constituição e Justiça, na qual tramita o recurso de Cunha para anular a votação do Conselho de Ética que pede sua cassação. Paulinho é um dos mais próximos aliados de Cunha. O relatório na CCJ, feito por Ronaldo Fonseca, recomenda que o processo volte para ser novamente votado no conselho. Uma nova sessão para votar o parecer de Fonseca deve acontecer na próxima semana.

Pedalada não é crime

O procurador do Ministério Público Federal do Distrito Federal, Ivan Marx, arquivou nesta sexta-feira o procedimento criminal que apurava as pedaladas fiscais do governo de Dilma Rousseff no BNDES. Segundo Marx, o não pagamento por mais de três anos de dívidas que ultrapassam 20 bilhões de reais não configura operação de crédito — o que é vedado pela LRF. Para ele, tratou-se de um “simples inadimplemento contratual”. O entendimento do procurador é o oposto dos ministros do Tribunal de Contas da União (TCU), que, em abril, enquadraram o não pagamento ao BNDES como operação de crédito. O procurador afirmou em seu despacho que tratou apenas do caso do BNDES e não analisou dívidas com outros bancos públicos.

O coração de FHC

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso será submetido à implantação de um marca-passo depois de identificadas falhas no ritmo de batimento cardíaco. A intervenção será no final de semana.

Sinais trocados

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, disse nesta sexta-feira que seu partido não apoia cegamente o governo interino de Michel Temer e alertou para “sinais trocados e preocupantes” na condução da economia. O tucano criticou o fato de que, ao mesmo tempo em que o governo anunciou uma meta fiscal rigorosa, concedeu reajustes ao funcionalismo público. Para Aécio, em agosto, passada a votação de impeachment no Senado, será um momento crucial para Temer e o PSDB cobrará.

Ronan solto

O empresário Ronan Maria Pinto, acusado pela Lava-Jato de ser o pivô de uma chantagem para não revelar detalhes do assassinato do prefeito Celso Daniel, de Santo André, foi solto nesta sexta-feira por determinação do Tribunal Regional Federal da 4aRegião. A Corte não seguiu o entendimento do juiz Sergio Moro, que pedia a manutenção da prisão. Agora, o empresário ficará preso em casa com uma tornozeleira eletrônica. A Justiça também impôs pagamento de fiança de 1 milhão de reais.

Moro solta

O juiz Sérgio Moro soltou quatro empresários que haviam sido presos na Operação Abismo, que investigava desvios na construção do Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes). Moro impôs restrições, como o comparecimento a todos os atos da investigação e do processo e atendimento a intimação por qualquer meio, inclusive por telefone.

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