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Humberto Costa propõe que Dilma não seja afastada

No caso da presidente Dilma Rousseff, a votação de admissibilidade no Senado está prevista para 11 de maio, quando a petista pode ser afastada

Humberto Costa: pelo regramento atual, se a Câmara e o Senado aprovarem a admissibilidade do processo, o presidente deve ser afastado (Moreira Mariz/Agência Senado)
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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2016 às 15h28.

Brasília - O líder do governo no Senado , Humberto Costa (PT-PE), sugeriu que o Congresso discuta uma emenda à Constituição para que o presidente da República não seja afastado do cargo, caso seja aprovada a admissibilidade de processo de impeachment na Casa.

Pelo regramento atual, se a Câmara e o Senado aprovarem a admissibilidade do processo, o presidente deve ser afastado do cargo por até 180 dias, até que o julgamento final seja feito.

No caso da presidente Dilma Rousseff, a votação de admissibilidade no Senado está prevista para 11 de maio, quando a petista pode ser afastada.

"Deveríamos fazer uma emenda constitucional em que esse afastamento não fosse necessário", disse Humberto Costa na comissão que analisa as denúncias contra Dilma.

Para ele, seria um problema a presidente ser afastada, dar lugar ao vice e uma nova equipe, para depois, no caso de arquivamento do processo, voltar todo o processo e reestruturar o governo.

"Isso deve ser objeto de discussão política entre nós", defendeu.

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"Deveríamos fazer uma emenda constitucional em que esse afastamento não fosse necessário", disse Humberto Costa na comissão que analisa as denúncias contra Dilma.

Para ele, seria um problema a presidente ser afastada, dar lugar ao vice e uma nova equipe, para depois, no caso de arquivamento do processo, voltar todo o processo e reestruturar o governo.

"Isso deve ser objeto de discussão política entre nós", defendeu.

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