Humala oferece ao Brasil oportunidades de investimentos
Presidente do Peru ofereceu à Dilma Rousseff o desenvolvimento de projetos conjuntos e regras claras a investidores brasileiros
Da Redação
Publicado em 11 de novembro de 2013 às 20h15.
Lima - O presidente do Peru , Ollanta Humala, ofereceu nesta segunda-feira à presidente Dilma Rousseff o desenvolvimento de projetos conjuntos e regras claras a investidores brasileiros a fim de fortalecer a integração econômica bilateral.
O Brasil se tornou um dos principais países investidores no Peru, e Dilma assinou com Humala três acordos sobre meio ambiente, política trabalhista e comunicação durante uma breve visita a Lima.
Humala disse que conversou com Dilma, após a assinatura dos acordos, sobre a importância de investir no Peru em infraestrutura, no desenvolvimento dos setores petroquímico e de energia, nos transportes públicos e para a instalação de fibra ótica e modernização dos portos.
"Em todos eles (acordos) estamos colocando regras claras para que também possam vir investimentos do Brasil. E também dentro do que é a parceria estratégica e de reciprocidade, estamos trabalhando para que empresas peruanas ... possam participar no mercado brasileiro", disse Humala.
O Peru, cuja economia cresce a uma média anual de 6 por cento há uma década, tem um déficit de 40 bilhões de dólares em infraestrutura, de acordo com dados privados.
Nos últimos anos, várias empresas brasileiras desembarcaram no Peru atraídas pela oferta e também estão participando de setores como mineração, energia e agricultura.
Dilma afirmou que o Peru se tornou um aliado e que a integração física e comercial será fundamental para o desenvolvimento bilateral.
"Decidimos continuar avançando em novos eixos de integração. Vamos instruir um grupo de trabalho sobre interconexão ferroviária e aprofundar, cada vez mais, o estudo da interligação física", disse Dilma.
Dilma também mencionou a importância de uma integração por um sistema de hidrovias na Amazônia. Peru e Brasil compartilham uma fronteira de 2.800 quilômetros na floresta.
Um dos mais ambiciosos projetos de infraestrutura realizado por empresas brasileiras é a estrada interoceânica, que uniu o sul do Peru com o Brasil, que pretende impulsionar seu comércio com os mercados asiáticos pelo Oceano Pacífico.
"O Brasil vai terminar o ano como o terceiro maior parceiro comercial do Peru. Nós também consideramos que é muito importante os investimentos brasileiros no Peru, e vice-versa", disse Dilma.
De acordo com Dilma, os investimentos brasileiros no Peru foram de 6 bilhões de dólares, incluindo empresas de petróleo como Petrobras, as mineradoras Votorantim e Vale e as construtoras Odebrecht e OAS.
O fluxo comercial entre Brasil e Peru no ano passado totalizou 3,7 bilhões de dólares, um forte crescimento frente aos 300 milhões de dólares uma década antes de assinar uma aliança de integração física e econômica por meio de projetos em infraestrutura, energia e portos.
O governo peruano considera fundamental fortalecer as relações comerciais com o Brasil, um mercado cujo poder aquisitivo tem crescido nos últimos anos.
Lima - O presidente do Peru , Ollanta Humala, ofereceu nesta segunda-feira à presidente Dilma Rousseff o desenvolvimento de projetos conjuntos e regras claras a investidores brasileiros a fim de fortalecer a integração econômica bilateral.
O Brasil se tornou um dos principais países investidores no Peru, e Dilma assinou com Humala três acordos sobre meio ambiente, política trabalhista e comunicação durante uma breve visita a Lima.
Humala disse que conversou com Dilma, após a assinatura dos acordos, sobre a importância de investir no Peru em infraestrutura, no desenvolvimento dos setores petroquímico e de energia, nos transportes públicos e para a instalação de fibra ótica e modernização dos portos.
"Em todos eles (acordos) estamos colocando regras claras para que também possam vir investimentos do Brasil. E também dentro do que é a parceria estratégica e de reciprocidade, estamos trabalhando para que empresas peruanas ... possam participar no mercado brasileiro", disse Humala.
O Peru, cuja economia cresce a uma média anual de 6 por cento há uma década, tem um déficit de 40 bilhões de dólares em infraestrutura, de acordo com dados privados.
Nos últimos anos, várias empresas brasileiras desembarcaram no Peru atraídas pela oferta e também estão participando de setores como mineração, energia e agricultura.
Dilma afirmou que o Peru se tornou um aliado e que a integração física e comercial será fundamental para o desenvolvimento bilateral.
"Decidimos continuar avançando em novos eixos de integração. Vamos instruir um grupo de trabalho sobre interconexão ferroviária e aprofundar, cada vez mais, o estudo da interligação física", disse Dilma.
Dilma também mencionou a importância de uma integração por um sistema de hidrovias na Amazônia. Peru e Brasil compartilham uma fronteira de 2.800 quilômetros na floresta.
Um dos mais ambiciosos projetos de infraestrutura realizado por empresas brasileiras é a estrada interoceânica, que uniu o sul do Peru com o Brasil, que pretende impulsionar seu comércio com os mercados asiáticos pelo Oceano Pacífico.
"O Brasil vai terminar o ano como o terceiro maior parceiro comercial do Peru. Nós também consideramos que é muito importante os investimentos brasileiros no Peru, e vice-versa", disse Dilma.
De acordo com Dilma, os investimentos brasileiros no Peru foram de 6 bilhões de dólares, incluindo empresas de petróleo como Petrobras, as mineradoras Votorantim e Vale e as construtoras Odebrecht e OAS.
O fluxo comercial entre Brasil e Peru no ano passado totalizou 3,7 bilhões de dólares, um forte crescimento frente aos 300 milhões de dólares uma década antes de assinar uma aliança de integração física e econômica por meio de projetos em infraestrutura, energia e portos.
O governo peruano considera fundamental fortalecer as relações comerciais com o Brasil, um mercado cujo poder aquisitivo tem crescido nos últimos anos.