Exame Logo

Hotéis têm 55% de diárias vendidas para a Copa do Mundo

Mais de 300 mil diárias foram vendidas em hotéis das cidades-sede para os dias de jogos e a véspera das partidas

Rua enfeitada para a Copa: Rio de Janeiro é a cidade com a maior taxa média de ocupação, com 88 por cento (REUTERS/Bruno Kelly)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2014 às 18h31.

Rio de Janeiro - Hotéis das 12 cidades-sede da Copa do Mundo comercializaram, em média, 55 por cento das diárias para os jogos da competição, informou o Fórum de Operadoras Hoteleiras do Brasil (FOHB) em balanço divulgado nesta terça-feira, a 23 dias da abertura do Mundial.

De acordo com a entidade, mais de 300 mil diárias foram vendidas em hotéis das cidades-sede para os dias de jogos e a véspera das partidas, ante cerca de 185 mil no balanço realizado em fevereiro.

O Rio de Janeiro é a cidade com a maior taxa média de ocupação, com 88 por cento. Para a final, no dia 13 de julho no Maracanã, a ocupação chega a 94 por cento.

“Antes se achava que os hotéis não seriam suficientes para abrigar, mas agora dá para dizer que estamos num cenário tranquilo”, disse o presidente do FOHB, Roberto Rotter, em entrevista coletiva.

“Achamos que esse número (55 por cento) ainda pode subir mais uns 10 pontos percentuais”, acrescentou.

Quando o Brasil foi confirmado como sede da Copa do Mundo, em 2007, havia um temor sobre a falta de capacidade hoteleira de algumas cidades-sede, mas agora há uma preocupação contrária, com o grande número de quartos vazios durante o Mundial, que vai de 12 de junho a 13 de julho.

Depois do Rio, as outras cidades com melhor taxa de ocupação são Natal e Recife, ambas com 84 por cento. A taxa de ocupação em São Paulo é de apenas 31 por cento, e para o jogo de abertura da Copa, entre Brasil e Croácia, sobe para 42 por cento.

“Há vagas disponíveis em todas as cidades-sede, sendo que São Paulo reúne maior parte dessa disponibilidade”, disse o FOHB em comunicando, frisando que isso se deve ao grande número de vagas de hotel na capital paulista.

Do total de 300 mil diárias comercializadas até o momento, 78 mil foram em São Paulo. O Rio de Janeiro vem em seguida, com 65 mil, e Belo Horizonte tem 32 mil.

“Só depois da definição de quem vai para a segunda fase que a procura pode aumentar nas cidades-sede”, afirmou Rotter.

Entre as partidas, o duelo Japão x Colômbia, em Cuiabá, está com 99 por cento de ocupação, o que se explica pela baixa oferta de acomodações na cidade. Brasil x México, em Fortaleza, tem 98 por cento de taxa de ocupação, e Brasil x Camarões, em Brasília, 96 por cento.

Segundo o FOHB, a devolução neste ano de quartos que estavam bloqueados pela Match, operadora oficial da Fifa, e a falta de eventos e congressos devido à realização da Copa contribuíram para o aumento de disponibilidade de quartos, e também provocaram uma queda nos preços.

O presidente do FOHB lembrou que as manifestações contra a Copa iniciadas em junho do ano passado e que persistem, ainda que em menor escala, também podem ter afetado a procura por quartos nos hotéis das cidades-sede.

“As manifestações fazem parte de uma país democrático, livre. Acho que temos de conter os ânimos em termos de badernas, esse tipo de ação não fortalece a imagem do Brasil”, afirmou Rotter.

Veja também

Rio de Janeiro - Hotéis das 12 cidades-sede da Copa do Mundo comercializaram, em média, 55 por cento das diárias para os jogos da competição, informou o Fórum de Operadoras Hoteleiras do Brasil (FOHB) em balanço divulgado nesta terça-feira, a 23 dias da abertura do Mundial.

De acordo com a entidade, mais de 300 mil diárias foram vendidas em hotéis das cidades-sede para os dias de jogos e a véspera das partidas, ante cerca de 185 mil no balanço realizado em fevereiro.

O Rio de Janeiro é a cidade com a maior taxa média de ocupação, com 88 por cento. Para a final, no dia 13 de julho no Maracanã, a ocupação chega a 94 por cento.

“Antes se achava que os hotéis não seriam suficientes para abrigar, mas agora dá para dizer que estamos num cenário tranquilo”, disse o presidente do FOHB, Roberto Rotter, em entrevista coletiva.

“Achamos que esse número (55 por cento) ainda pode subir mais uns 10 pontos percentuais”, acrescentou.

Quando o Brasil foi confirmado como sede da Copa do Mundo, em 2007, havia um temor sobre a falta de capacidade hoteleira de algumas cidades-sede, mas agora há uma preocupação contrária, com o grande número de quartos vazios durante o Mundial, que vai de 12 de junho a 13 de julho.

Depois do Rio, as outras cidades com melhor taxa de ocupação são Natal e Recife, ambas com 84 por cento. A taxa de ocupação em São Paulo é de apenas 31 por cento, e para o jogo de abertura da Copa, entre Brasil e Croácia, sobe para 42 por cento.

“Há vagas disponíveis em todas as cidades-sede, sendo que São Paulo reúne maior parte dessa disponibilidade”, disse o FOHB em comunicando, frisando que isso se deve ao grande número de vagas de hotel na capital paulista.

Do total de 300 mil diárias comercializadas até o momento, 78 mil foram em São Paulo. O Rio de Janeiro vem em seguida, com 65 mil, e Belo Horizonte tem 32 mil.

“Só depois da definição de quem vai para a segunda fase que a procura pode aumentar nas cidades-sede”, afirmou Rotter.

Entre as partidas, o duelo Japão x Colômbia, em Cuiabá, está com 99 por cento de ocupação, o que se explica pela baixa oferta de acomodações na cidade. Brasil x México, em Fortaleza, tem 98 por cento de taxa de ocupação, e Brasil x Camarões, em Brasília, 96 por cento.

Segundo o FOHB, a devolução neste ano de quartos que estavam bloqueados pela Match, operadora oficial da Fifa, e a falta de eventos e congressos devido à realização da Copa contribuíram para o aumento de disponibilidade de quartos, e também provocaram uma queda nos preços.

O presidente do FOHB lembrou que as manifestações contra a Copa iniciadas em junho do ano passado e que persistem, ainda que em menor escala, também podem ter afetado a procura por quartos nos hotéis das cidades-sede.

“As manifestações fazem parte de uma país democrático, livre. Acho que temos de conter os ânimos em termos de badernas, esse tipo de ação não fortalece a imagem do Brasil”, afirmou Rotter.

Acompanhe tudo sobre:Copa do MundoEsportesFutebolHotéisTurismo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame