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Haddad cancela agenda para acompanhar tragédia no Rio

Haddad foi cauteloso ao falar sobre a segurança nas escolas e admitiu que nem todo prédio público está preparado para uma ameaça dessa natureza

Haddad pediu um minuto de silêncio "em homenagem às crianças que nos deixaram em uma tragédia sem precedentes que comove o País" (Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2011 às 17h01.

São Paulo - O ministro da Educação, Fernando Haddad, cancelou uma visita à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul e a participação na inauguração de uma escola técnica em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, previstas para esta tarde. Ele voltou para Brasília, de onde vai participar de ações de solidariedade às famílias das vítimas do massacre de crianças no Rio de Janeiro.

Haddad foi cauteloso ao falar sobre a segurança nas escolas. O ministro admitiu que "nem todo prédio público está preparado para uma ameaça dessa natureza, nesse grau de extremismo, de uma pessoa tão bem armada e determinada a provocar o mal", referindo-se ao autor do massacre. "Vamos aguardar as autoridades locais apurarem e verificarem o que está por trás disso tudo e cerrarmos fileiras com o prefeito e o governador para as providências cabíveis nesse momento".

"Vou me colocar à disposição da presidenta Dilma Rousseff e do prefeito (do Rio) Eduardo Paes para proceder as medidas necessárias do Ministério da Educação e eventualmente analisar como podemos fazer para ajudar nesse momento de profunda dor da nação brasileira", afirmou Haddad, depois de visitar o Hospital de Clínicas e de receber um projeto do governo do Rio Grande do Sul para formação de uma rede de capacitação de professores.

Durante a solenidade, no Palácio Piratini, Haddad pediu um minuto de silêncio "em homenagem às crianças que nos deixaram em uma tragédia sem precedentes que comove o País". Logo depois, em entrevista coletiva, disse que soube do massacre ao desembarcar na capital gaúcha e imediatamente colocou o aparato do ministério no Rio de Janeiro à disposição das autoridades locais para atendimento de famílias e feridos, inclusive nos hospitais universitários.

"Temos que nos solidarizar com as famílias, com a cidade do Rio de Janeiro, com os pais, fazer o possível para que os feridos se recuperem o quanto antes, recebam total atenção e atendimento por parte de todos nós", reiterou o ministro. "Sou pai de uma criança de dez anos e posso ter uma pálida ideia do que pode estar sentindo um pai que perdeu seu filho, sua filha", comentou. "É uma dor muito profunda, estamos todos chocados e há muito o que lamentar", complementou, reafirmando que a educação brasileira está de luto.

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Haddad foi cauteloso ao falar sobre a segurança nas escolas. O ministro admitiu que "nem todo prédio público está preparado para uma ameaça dessa natureza, nesse grau de extremismo, de uma pessoa tão bem armada e determinada a provocar o mal", referindo-se ao autor do massacre. "Vamos aguardar as autoridades locais apurarem e verificarem o que está por trás disso tudo e cerrarmos fileiras com o prefeito e o governador para as providências cabíveis nesse momento".

"Vou me colocar à disposição da presidenta Dilma Rousseff e do prefeito (do Rio) Eduardo Paes para proceder as medidas necessárias do Ministério da Educação e eventualmente analisar como podemos fazer para ajudar nesse momento de profunda dor da nação brasileira", afirmou Haddad, depois de visitar o Hospital de Clínicas e de receber um projeto do governo do Rio Grande do Sul para formação de uma rede de capacitação de professores.

Durante a solenidade, no Palácio Piratini, Haddad pediu um minuto de silêncio "em homenagem às crianças que nos deixaram em uma tragédia sem precedentes que comove o País". Logo depois, em entrevista coletiva, disse que soube do massacre ao desembarcar na capital gaúcha e imediatamente colocou o aparato do ministério no Rio de Janeiro à disposição das autoridades locais para atendimento de famílias e feridos, inclusive nos hospitais universitários.

"Temos que nos solidarizar com as famílias, com a cidade do Rio de Janeiro, com os pais, fazer o possível para que os feridos se recuperem o quanto antes, recebam total atenção e atendimento por parte de todos nós", reiterou o ministro. "Sou pai de uma criança de dez anos e posso ter uma pálida ideia do que pode estar sentindo um pai que perdeu seu filho, sua filha", comentou. "É uma dor muito profunda, estamos todos chocados e há muito o que lamentar", complementou, reafirmando que a educação brasileira está de luto.

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