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Guerra Israel-Hamas: Brasil estuda repatriar vizinhos sul-americanos em um segundo momento

Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai pediram ajuda, mas prioridade são brasileiros

Guerra em Israel: ataques do Hamas começaram em 7 de outubro no sul do país (Força Aérea Brasileira/Reprodução)
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 16 de outubro de 2023 às 19h37.

Última atualização em 16 de outubro de 2023 às 19h44.

O governo brasileiro estuda incluir em seu plano de repatriação, em um segundo momento, cidadãos dos países vizinhos que estão em Israel e na Faixa de Gaza. Até o momento, autoridades do Paraguai, do Chile, da Argentina e do Uruguai pediram ao Brasil ajuda para retirar da região de conflito seus nacionais.

Segundo interlocutores da área diplomática, esse tipo de ajuda é comum em missões realizadas pelo Brasil. Exemplos recentes são a retirada de sul-americanos de países que fecharam suas fronteiras durante a pandemia de covid-19 e a repatriação de argentinos e uruguaios que estavam na Ucrânia, pouco depois da invasão russa, no ano passado.

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Nesta segunda-feira, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, confirmou que outros países da América do Sul pediram ajuda ao Brasil com esse fim. O ministro salientou que a prioridade, neste momento, é para a repatriação de brasileiros.

"Neste momento, estamos concentrados em repatriar brasileiros. É nossa concentração absoluta agora e é natural. Vamos repatriar os brasileiros e, posteriormente, podemos continuar apoiando de forma cooperativa outros países. O avião está à disposição de repatriar os brasileiros, todo esforço tem sido nesse sentido", afirmou Padilha.

De acordo com o Itamaraty, até agora a Operação Voltando em Paz concluiu a repatriação de 916 nacionais e 24 animais domésticos. Com a realização de um novo voo, que partirá de Tel-Aviv na quarta-feira, terão sido retirados mais de 1,1 mil nacionais.

"Muitos brasileiros já partiram e seguem partindo de Israel por voos comerciais. O Ministério das Relações Exteriores mantém a orientação, como tem feito desde a eclosão do conflito, no sentido de que todos os nacionais que possuam passagens aéreas, ou condições de adquiri-las, embarquem em voos comerciais a partir do aeroporto Ben-Gurion, que segue operando", destacou o Itamaraty em uma nota divulgada nesta segunda-feira.

Esperam sinal verde para atravessar a fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito cerca de 30 brasileiros. O governo Lula aguarda autorização do Egito para que essas pessoas consigam sair do território palestino, chegar até o Cairo e pegar um avião fornecido pela Força Aérea Brasileira ( FAB ) para o Brasil.

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