Grupo vai a Janot pedir afastamento de Cunha da Câmara
Grupo entregou ao procurador-geral da República um pedido para afastar o presidente da Câmara do cargo caso denúncia contra ele seja aceita pelo STF
Da Redação
Publicado em 3 de setembro de 2015 às 18h51.
Um grupo de sete parlamentares de PSOL, PT, PSB e PDT entregou nesta quinta-feira ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, um pedido para afastar Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara dos Deputados caso a denúncia feita contra ele seja aceita pelo Supremo Tribunal Federal, informou a Agência Câmara.
Cunha foi denunciado por Janot ao STF por suspeita de envolvimento no bilionário esquema de corrupção na Petrobras investigado pela operação Lava Jato. O presidente da Câmara foi acusado por um dos delatores da operação de lhe pedir pessoalmente o pagamento de 5 milhões de dólares em propina, que teria sido paga pelo delator.
Cunha nega as acusações, que o levaram a romper com o governo da presidente Dilma Rousseff. Ele afirma que foi escolhido por Janot para ser investigado como parte de uma estratégia feita em parceria pelo procurador e o governo para calar sua atuação política e constrangê-lo.
Ao lado do senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL), Cunha foi o primeiro político com prerrogativa de foro no STF denunciado por Janot sob suspeita de envolvimento na Lava Jato, que investiga corrupção envolvendo empresas estatais, órgãos públicos, empreiteiras e políticos.
Um grupo de sete parlamentares de PSOL, PT, PSB e PDT entregou nesta quinta-feira ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, um pedido para afastar Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara dos Deputados caso a denúncia feita contra ele seja aceita pelo Supremo Tribunal Federal, informou a Agência Câmara.
Cunha foi denunciado por Janot ao STF por suspeita de envolvimento no bilionário esquema de corrupção na Petrobras investigado pela operação Lava Jato. O presidente da Câmara foi acusado por um dos delatores da operação de lhe pedir pessoalmente o pagamento de 5 milhões de dólares em propina, que teria sido paga pelo delator.
Cunha nega as acusações, que o levaram a romper com o governo da presidente Dilma Rousseff. Ele afirma que foi escolhido por Janot para ser investigado como parte de uma estratégia feita em parceria pelo procurador e o governo para calar sua atuação política e constrangê-lo.
Ao lado do senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL), Cunha foi o primeiro político com prerrogativa de foro no STF denunciado por Janot sob suspeita de envolvimento na Lava Jato, que investiga corrupção envolvendo empresas estatais, órgãos públicos, empreiteiras e políticos.