Greve de ônibus causa transtornos em São Paulo pelo 2º dia
Greve deixou passageiros sem transporte para o trabalho e resultou em longos engarrafamentos na cidade
Da Redação
Publicado em 21 de maio de 2014 às 16h17.
São Paulo - A cidade de São Paulo enfrentava um segundo dia de transtornos nesta quarta-feira devido a uma greve de motoristas de ônibus da capital paulista que deixava passageiros sem transporte para o trabalho e resultava em longos engarrafamentos na cidade, a 22 dias da partida de abertura da Copa do Mundo.
Grevistas bloquearam as entradas de garagens de algumas empresas de ônibus, afetando a circulação de coletivos em todas as regiões da cidade, de acordo com a São Paulo Transporte (SPTrans), autarquia municipal responsável pela gestão do transporte público por ônibus na cidade.
Os motoristas e cobradores de ônibus em greve também realizaram manifestações em diferentes pontos e bloquearam importantes vias da capital paulista. De acordo com a Prefeitura de São Paulo, houve lentidão de até 89 quilômetros nas vias monitoradas durante a manhã.
O Sindicato dos Motoristas de São Paulo informou que foi surpreendido pelas manifestações, já que na segunda-feira foi aprovada em assembleia da categoria proposta de reajuste de 10 por cento no salário, além de melhoria de benefícios.
"O sindicato... irá verificar de onde partiram essas manifestações e o motivo real que levou os trabalhadores a tomarem essa atitude, principalmente porque foi logo após terem aceitado e aprovado a proposta em assembleia", segundo nota no site da entidade.
Os grevistas seriam dissidentes que não concordam com o acordo aprovado.
A Secretaria da Segurança Pública afirmou em comunicado que a Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar a eventual ocorrência de crime na manifestação de motoristas de ônibus, acrescentando que os líderes do sindicato da categoria foram intimados a depor.
O movimento começou na terça-feira e, de acordo com a Secretaria Municipal de Transportes, prejudicou cerca de 230 mil pessoas que utilizam ônibus na cidade apenas no primeiro dia. Houve lotação no metrô devido à falta de ônibus nas ruas.
A greve dos ônibus em São Paulo acontece uma semana após a paralisação de 48 horas de rodoviários no Rio de Janeiro, onde também houve enormes transtornos para a população. Na capital fluminense, grevistas e manifestantes ainda atacaram centenas de ônibus, de acordo com as empresas.
As polícias Civil e Federal também estavam em greve em outras partes do país nesta quarta-feira. Quando a Polícia Militar cruzou os braços nas últimas semanas em Salvador e no Recife, cidades que receberão jogos da Copa do Mundo, houve registros de saques generalizados e homicídios.
São Paulo vai receber no próximo dia 12 o jogo de abertura da Copa do Mundo, entre Brasil e Croácia, na Arena Corinthians, construída em Itaquera, na zona leste da cidade.
No evento-teste realizado no estádio, no domingo, cerca de 90 por cento dos quase 37 mil torcedores usaram transporte público para chegar à arena, de acordo com o Comitê Organizar Local da Copa.
Em junho do ano passado, pouco mais de 1 milhão de pessoas saíram às ruas para pedir a redução das tarifas dos transportes. A pauta de demandas passou a incluir melhoria dos serviços públicos, combate à corrupção e reclamações com os gastos para o Mundial.
São Paulo - A cidade de São Paulo enfrentava um segundo dia de transtornos nesta quarta-feira devido a uma greve de motoristas de ônibus da capital paulista que deixava passageiros sem transporte para o trabalho e resultava em longos engarrafamentos na cidade, a 22 dias da partida de abertura da Copa do Mundo.
Grevistas bloquearam as entradas de garagens de algumas empresas de ônibus, afetando a circulação de coletivos em todas as regiões da cidade, de acordo com a São Paulo Transporte (SPTrans), autarquia municipal responsável pela gestão do transporte público por ônibus na cidade.
Os motoristas e cobradores de ônibus em greve também realizaram manifestações em diferentes pontos e bloquearam importantes vias da capital paulista. De acordo com a Prefeitura de São Paulo, houve lentidão de até 89 quilômetros nas vias monitoradas durante a manhã.
O Sindicato dos Motoristas de São Paulo informou que foi surpreendido pelas manifestações, já que na segunda-feira foi aprovada em assembleia da categoria proposta de reajuste de 10 por cento no salário, além de melhoria de benefícios.
"O sindicato... irá verificar de onde partiram essas manifestações e o motivo real que levou os trabalhadores a tomarem essa atitude, principalmente porque foi logo após terem aceitado e aprovado a proposta em assembleia", segundo nota no site da entidade.
Os grevistas seriam dissidentes que não concordam com o acordo aprovado.
A Secretaria da Segurança Pública afirmou em comunicado que a Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar a eventual ocorrência de crime na manifestação de motoristas de ônibus, acrescentando que os líderes do sindicato da categoria foram intimados a depor.
O movimento começou na terça-feira e, de acordo com a Secretaria Municipal de Transportes, prejudicou cerca de 230 mil pessoas que utilizam ônibus na cidade apenas no primeiro dia. Houve lotação no metrô devido à falta de ônibus nas ruas.
A greve dos ônibus em São Paulo acontece uma semana após a paralisação de 48 horas de rodoviários no Rio de Janeiro, onde também houve enormes transtornos para a população. Na capital fluminense, grevistas e manifestantes ainda atacaram centenas de ônibus, de acordo com as empresas.
As polícias Civil e Federal também estavam em greve em outras partes do país nesta quarta-feira. Quando a Polícia Militar cruzou os braços nas últimas semanas em Salvador e no Recife, cidades que receberão jogos da Copa do Mundo, houve registros de saques generalizados e homicídios.
São Paulo vai receber no próximo dia 12 o jogo de abertura da Copa do Mundo, entre Brasil e Croácia, na Arena Corinthians, construída em Itaquera, na zona leste da cidade.
No evento-teste realizado no estádio, no domingo, cerca de 90 por cento dos quase 37 mil torcedores usaram transporte público para chegar à arena, de acordo com o Comitê Organizar Local da Copa.
Em junho do ano passado, pouco mais de 1 milhão de pessoas saíram às ruas para pedir a redução das tarifas dos transportes. A pauta de demandas passou a incluir melhoria dos serviços públicos, combate à corrupção e reclamações com os gastos para o Mundial.