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Grella aprova ação da PM e diz que vai investigar abusos

Sobre a agressão a jornalistas, o secretário de Segurança Pública de São Paulo disse que não houve orientação para impedir o trabalho da imprensa

Policial detém manifestante em protesto contra a Copa do Mundo no Brasil: protesto "Não Vai Ter Copa" registrou o maior saldo de prisões em manifestações (Paulo Whitaker/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2014 às 15h26.

São Paulo - O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella, classificou como "exitosa" a ação da Polícia Militar na manifestação contra a Copa do Mundo realizada no sábado, 22, que teve 262 detidos.

"Foi uma operação feita com o propósito de evitar a quebra da ordem. Foi exitosa a nosso ver porque nós tivemos um menor número de feridos, uma quantidade muito inferior de danos e um tumulto muito menos expressivo para a sociedade", disse Grella.

O protesto "Não Vai Ter Copa" reuniu cerca de mil manifestantes na região central da cidade e registrou o maior saldo de prisões em manifestações.

Sobre a agressão a jornalistas, Grella disse que não houve orientação para impedir o trabalho da imprensa.

"Todas as situações individuais de notícias de abuso serão apuradas, objetos de um inquérito. Nós esperamos que os jornalistas compareçam, sejam ouvidos e nos ajudem a revelar a verdade. Não há nenhuma dificuldade em apurar, e se ficar confirmado aquela agressão, punir os policiais".

Segundo a PM, cinco policiais, dois manifestantes e um jornalista ficaram feridos e ao menos duas agências bancárias foram depredadas.

A megaoperação envolveu 2,3 mil policiais, número superior aos 1,5 mil manifestantes calculados pela polícia. Apesar do aparato, nenhum dos detidos foi autuado em flagrante e todos foram liberados.

No ano passado, foram 116 flagrantes, que resultaram em inquérito na Polícia Civil, que já ouviu quase 300 pessoas.

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"Foi uma operação feita com o propósito de evitar a quebra da ordem. Foi exitosa a nosso ver porque nós tivemos um menor número de feridos, uma quantidade muito inferior de danos e um tumulto muito menos expressivo para a sociedade", disse Grella.

O protesto "Não Vai Ter Copa" reuniu cerca de mil manifestantes na região central da cidade e registrou o maior saldo de prisões em manifestações.

Sobre a agressão a jornalistas, Grella disse que não houve orientação para impedir o trabalho da imprensa.

"Todas as situações individuais de notícias de abuso serão apuradas, objetos de um inquérito. Nós esperamos que os jornalistas compareçam, sejam ouvidos e nos ajudem a revelar a verdade. Não há nenhuma dificuldade em apurar, e se ficar confirmado aquela agressão, punir os policiais".

Segundo a PM, cinco policiais, dois manifestantes e um jornalista ficaram feridos e ao menos duas agências bancárias foram depredadas.

A megaoperação envolveu 2,3 mil policiais, número superior aos 1,5 mil manifestantes calculados pela polícia. Apesar do aparato, nenhum dos detidos foi autuado em flagrante e todos foram liberados.

No ano passado, foram 116 flagrantes, que resultaram em inquérito na Polícia Civil, que já ouviu quase 300 pessoas.

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