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General do Gabinete de Segurança lamenta rebaixamento

O ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general José Elito Carvalho Siqueira, lamentou a perda de status de ministério da GSI

Soldados do Exército brasileiro (REUTERS/Ueslei Marcelino)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2015 às 17h54.

Brasília - O ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general José Elito Carvalho Siqueira, lamentou em nota divulgada nesta sexta-feira a perda de status de ministério da GSI, após reforma administrativa anunciada pela presidente Dilma Rousseff , e disse desejar que a decisão seja retificada "no mais curto prazo".

Na nota, o general afirma que argumentou com a presidente e com o então ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, sobre a necessidade de manutenção do status da GSI e de não inclusão do órgão no que classificou de "mudança política".

Ainda de acordo com o comunicado, Elito disse que após as conversas com Dilma, com Mercadante e com demais membros do primeiro escalão do governo, esperava que o status ministerial fosse mantido.

"Ao saber no dia de hoje do conteúdo da reforma, cumpre-me, por um dever de lealdade e em memória aos que me antecederam, lamentar a decisão tomada que, no mais curto prazo, desejo que seja retificada para o bem da sociedade e do Brasil", escreveu o militar.

O GSI passará a ser um gabinete militar subordinado à Presidência. Com a perda do status de ministério, caberia a Elito decidir se permanece no gabinete, já que segundo fontes do governo, ele não foi demitido.

Entretanto, a interpretação dentro do Planalto, e ainda de acordo com essas fontes, é que com a nota lamentando o rebaixamento do GSI, o ministro fez a opção de deixar o governo.

No documento, Elito agradece a Dilma pelo respeito mostrado por ela a ele no período que exerceu a função e disse ser grato também aos demais ministros e aos funcionários do GSI.

Argumenta, entretanto, que o GSI tinha o status de ministério desde 1938 e que o órgão tem "competências institucionais que exigiram, desde a sua criação, o nível ministerial".

"Deixo o cargo de ministro de Estado chefe do GSI imensamente feliz e realizado pelo trabalho institucional executado. Agradeço à senhora presidenta as demonstrações de respeito durante esses 4 anos e 9 meses, desejando que o seu governo saiba conduzir nosso país e seu povo ao destino que merecem", afirmou.

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Na nota, o general afirma que argumentou com a presidente e com o então ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, sobre a necessidade de manutenção do status da GSI e de não inclusão do órgão no que classificou de "mudança política".

Ainda de acordo com o comunicado, Elito disse que após as conversas com Dilma, com Mercadante e com demais membros do primeiro escalão do governo, esperava que o status ministerial fosse mantido.

"Ao saber no dia de hoje do conteúdo da reforma, cumpre-me, por um dever de lealdade e em memória aos que me antecederam, lamentar a decisão tomada que, no mais curto prazo, desejo que seja retificada para o bem da sociedade e do Brasil", escreveu o militar.

O GSI passará a ser um gabinete militar subordinado à Presidência. Com a perda do status de ministério, caberia a Elito decidir se permanece no gabinete, já que segundo fontes do governo, ele não foi demitido.

Entretanto, a interpretação dentro do Planalto, e ainda de acordo com essas fontes, é que com a nota lamentando o rebaixamento do GSI, o ministro fez a opção de deixar o governo.

No documento, Elito agradece a Dilma pelo respeito mostrado por ela a ele no período que exerceu a função e disse ser grato também aos demais ministros e aos funcionários do GSI.

Argumenta, entretanto, que o GSI tinha o status de ministério desde 1938 e que o órgão tem "competências institucionais que exigiram, desde a sua criação, o nível ministerial".

"Deixo o cargo de ministro de Estado chefe do GSI imensamente feliz e realizado pelo trabalho institucional executado. Agradeço à senhora presidenta as demonstrações de respeito durante esses 4 anos e 9 meses, desejando que o seu governo saiba conduzir nosso país e seu povo ao destino que merecem", afirmou.

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