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Gabas critica omissão europeia na questão dos refugiados

Ministro disse que a Europa não sabe o que fazer com os refugiados "porque pensa no seu bem-estar"

Carlos Gabas disse que o Brasil está no grupo dos países que se mobilizam para resolver o drama das nações mais pobres (Wilson Dias/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2015 às 16h00.

Brasília - Em seminário sobre o Papel do Estado no Século 21, promovido pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), o ministro da Previdência Social , Carlos Gabas, criticou hoje (3) a ausência de propostas dos países envolvidos na busca de solução para o problema dos refugiados na Europa.

O ministro disse que, enquanto a Europa não sabe o que fazer com os refugiados “porque pensa no seu bem-estar”, pessoas morrem na África “por doenças que foram extintas no mundo”.

Gabas disse que o Brasil está no grupo dos países que se mobilizam para resolver o drama das nações mais pobres.

“O Brasil montou a primeira fábrica de antiretroviral da África para cuidar de doenças que já não existem [em outras partes do] mundo”, disse.

Para Gabas, o grande desafio de todos os países, incluindo do Brasil, é definir qual o papel do Estado para enfrentar a pobreza e fazer as transformações necessárias para atingir objetivos que melhorem a sociedade.

Segundo Gabas, o enfrentamento da pobreza não se resume à adoção de medidas para melhorar a saúde, a previdência e a segurança, mas envolve também transformar a sociedade por meio da educação. “Não há outro caminho”, disse.

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O ministro disse que, enquanto a Europa não sabe o que fazer com os refugiados “porque pensa no seu bem-estar”, pessoas morrem na África “por doenças que foram extintas no mundo”.

Gabas disse que o Brasil está no grupo dos países que se mobilizam para resolver o drama das nações mais pobres.

“O Brasil montou a primeira fábrica de antiretroviral da África para cuidar de doenças que já não existem [em outras partes do] mundo”, disse.

Para Gabas, o grande desafio de todos os países, incluindo do Brasil, é definir qual o papel do Estado para enfrentar a pobreza e fazer as transformações necessárias para atingir objetivos que melhorem a sociedade.

Segundo Gabas, o enfrentamento da pobreza não se resume à adoção de medidas para melhorar a saúde, a previdência e a segurança, mas envolve também transformar a sociedade por meio da educação. “Não há outro caminho”, disse.

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