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Funaro permanecerá na carceragem da PF enquanto finaliza delação

O empresário foi transferido do Complexo da Papuda para a PF no início deste mês, quando começou suas conversas para finalizar um processo de delação

Funaro: ele foi preso em julho de 2016 pela operação Lava Jato, acusado de ser o operador financeiro da cúpula do PMDB em esquemas de corrupção na Caixa e na Petrobras (Alexandre Schneider/VEJA)

Funaro: ele foi preso em julho de 2016 pela operação Lava Jato, acusado de ser o operador financeiro da cúpula do PMDB em esquemas de corrupção na Caixa e na Petrobras (Alexandre Schneider/VEJA)

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Reuters

Publicado em 28 de julho de 2017 às 11h11.

Brasília - O empresário Lúcio Funaro, que finaliza processo de delação premiada com o Ministério Público Federal, foi autorizado pelo juiz Vallisney Oliveira a permanecer na carceragem da Polícia Federal em Brasília, atendendo a pedido do MPF.

Funaro foi transferido do Complexo Penitenciário da Papuda para a PF no início deste mês, quando começou suas conversas para finalizar um processo de delação premiada.

O pedido apresentado pelo MPF pede a extensão do período na carceragem da Polícia Federal até 8 de agosto.

Os procuradores alegam que Funaro ainda presta novos esclarecimentos sobre as operações Sépsis --que investiga um suposto esquema de pagamento de propina para liberação de recursos do FI-FGTS, da Caixa Econômica Federal-- e Cui Bono, em que são investigados o pagamento de propina para ex-vice-presidentes da Caixa, entre eles o ex-ministro Geddel Vieira Lima, em troca da liberação de financiamentos.

Funaro foi preso em julho de 2016 pela operação Lava Jato, acusado de ser o operador financeiro da cúpula do PMDB em esquemas de corrupção na Caixa e na Petrobras.

Em maio deste ano, depois de sua irmã ter sido presa em uma das fases da Lava Jato, o empresário começou a negociar uma delação premiada, o que foi confirmado por ele mesmo em depoimento no inquérito que investiga o presidente Michel Temer por corrupção passiva.

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