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Fuga de Mossoró: Ministério da Justiça aponta falhas de segurança e não vê indícios de corrupção

Corregedoria da Secretaria de Políticas Penais abriu processos contra 10 servidores por erros no cumprimento de protocolos

Presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte (RN) (Depen/Divulgação)

Presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte (RN) (Depen/Divulgação)

Agência o Globo
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Publicado em 2 de abril de 2024 às 19h01.

A Corregedoria-Geral da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) apontou que houve falhas nos procedimentos de segurança que levaram à fuga de dois detentos do presídio federal de Mossoró, no interior do Rio Grande do Norte.

O órgão, vinculado ao Ministério da Justiça, no entanto, concluiu que não identificou indícios de corrupção por parte de algum funcionário.

Em função dos erros no cumprimento dos protocolos, a corregedoria abriu procedimentos administrativos disciplinares (PADs) contra dez servidores. Outros 17 irão assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), no qual eles se comprometem a não cometer as mesmas infrações e deverão passar por um curso de reciclagem.

As informações constam de um relatório elaborado pela corregedora-geral da Senappen, Marlene Rosa. Ela determinou a abertura de uma nova Investigação Preliminar Sumária (IPS) para apurar se problemas estruturais do presídio contribuíram para a evasão inédita no sistema penitenciário federal.

Ligados ao Comando Vermelho, Deibson Nascimento e Rogério Mendonça escaparam da penitenciária de Mossoró em 14 de fevereiro e estão foragidos desde então.

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