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Fifa assegura que violência não se repetirá no Mundial

Este ano, ao menos 30 pessoas morreram em incidentes dentro ou no entorno de estádios de futebol no país, de acordo com um especialista

Fifa: "haverá um conceito bastante completo de segurança em operação integrada entre as autoridades de segurança públicas e privadas para garantir a segurança dos torcedores, jogadores e outros envolvidos no evento" (Harold Cunningham/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2013 às 12h03.

São Paulo - A Fifa garantiu nesta segunda-feira aos torcedores que não precisam temer a violência nos estádios da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, um dia depois da briga violenta na arquibancada da Arena Joinville durante o jogo Vasco e Atlético Paranaense.

Na partida de domingo, três pessoas ficaram feridas em estado grave devido à briga. Este ano, ao menos 30 pessoas morreram em incidentes dentro ou no entorno de estádios de futebol no país, de acordo com um especialista.

A Fifa afirmou que as partidas da Copa do Mundo terão forte segurança dentro e fora dos estádios, como aconteceu na Copa das Confederações em junho, quando não houve nenhum incidente com torcedores.

Além disso, apenas 8 por cento dos ingressos de cada partida vão diretamente para os torcedores dos times envolvidos.

"Para a Copa do Mundo de 2014 haverá um conceito bastante completo de segurança em operação integrada entre as autoridades de segurança públicas e privadas para garantir a segurança dos torcedores, jogadores e outros envolvidos no evento", disse a Fifa em comunicado.

"O conceito funcionou muito bem durante a Copa das Confederações e é construído com base em modelos usados anteriormente em outras Copas do Mundo", acrescentou a entidade responsável pelo futebol mundial.

O jogo de domingo, pela última rodada do campeonato, foi paralisado por 70 minutos. A partida foi retomada, e o Atlético venceu por 5 x 1, decretando o rebaixamento do Vasco.


Alguns jogadores não seguraram as lágrimas, enquanto torcedores brigavam nas arquibancadas. Um helicóptero da polícia pousou em campo para resgatar um torcedor inconsciente.

"Alguma coisa mudou, e para pior", disse Maurício Murad, sociólogo que escreveu o livro "Para Entender a Violência no Futebol".

"Nos últimos cinco ou seis anos a violência dentro do estádio estava sob controle e estava ruim apenas fora dos campos. O que temos visto nos últimos fins de semana é um retorno da violência dentro dos estádios." Segundo Murad, ao menos 30 pessoas morreram dentro e no entorno de estádio este ano no Brasil, sete a mais do que no ano passado. Ele culpou as torcidas organizadas, que recebem apoio dos clubes em muitos casos, pela maior parte do problema.

A maior preocupação com a segurança nos estádios do Brasil não é com a Copa, mas com o que acontecerá depois. As autoridades afirmam que os novos estádios vão atrair um público mais sofisticado que vai se comportar melhor, mas já houve violência também em uma arena do Mundial.

Torcedores do Vasco e do Corinthians brigaram e entraram em confronto com a polícia no estádio Mané Garrincha, em Brasília, em agosto, apenas três meses após o jogo da seleção brasileira que abriu a Copa das Confederações no mesmo local.

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda, no Twitter, que conversou com ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e defendeu a presença da polícia nos estádios, a prisão em flagrante em caso de violência e a criação de uma delegacia do torcedor.

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São Paulo - A Fifa garantiu nesta segunda-feira aos torcedores que não precisam temer a violência nos estádios da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, um dia depois da briga violenta na arquibancada da Arena Joinville durante o jogo Vasco e Atlético Paranaense.

Na partida de domingo, três pessoas ficaram feridas em estado grave devido à briga. Este ano, ao menos 30 pessoas morreram em incidentes dentro ou no entorno de estádios de futebol no país, de acordo com um especialista.

A Fifa afirmou que as partidas da Copa do Mundo terão forte segurança dentro e fora dos estádios, como aconteceu na Copa das Confederações em junho, quando não houve nenhum incidente com torcedores.

Além disso, apenas 8 por cento dos ingressos de cada partida vão diretamente para os torcedores dos times envolvidos.

"Para a Copa do Mundo de 2014 haverá um conceito bastante completo de segurança em operação integrada entre as autoridades de segurança públicas e privadas para garantir a segurança dos torcedores, jogadores e outros envolvidos no evento", disse a Fifa em comunicado.

"O conceito funcionou muito bem durante a Copa das Confederações e é construído com base em modelos usados anteriormente em outras Copas do Mundo", acrescentou a entidade responsável pelo futebol mundial.

O jogo de domingo, pela última rodada do campeonato, foi paralisado por 70 minutos. A partida foi retomada, e o Atlético venceu por 5 x 1, decretando o rebaixamento do Vasco.


Alguns jogadores não seguraram as lágrimas, enquanto torcedores brigavam nas arquibancadas. Um helicóptero da polícia pousou em campo para resgatar um torcedor inconsciente.

"Alguma coisa mudou, e para pior", disse Maurício Murad, sociólogo que escreveu o livro "Para Entender a Violência no Futebol".

"Nos últimos cinco ou seis anos a violência dentro do estádio estava sob controle e estava ruim apenas fora dos campos. O que temos visto nos últimos fins de semana é um retorno da violência dentro dos estádios." Segundo Murad, ao menos 30 pessoas morreram dentro e no entorno de estádio este ano no Brasil, sete a mais do que no ano passado. Ele culpou as torcidas organizadas, que recebem apoio dos clubes em muitos casos, pela maior parte do problema.

A maior preocupação com a segurança nos estádios do Brasil não é com a Copa, mas com o que acontecerá depois. As autoridades afirmam que os novos estádios vão atrair um público mais sofisticado que vai se comportar melhor, mas já houve violência também em uma arena do Mundial.

Torcedores do Vasco e do Corinthians brigaram e entraram em confronto com a polícia no estádio Mané Garrincha, em Brasília, em agosto, apenas três meses após o jogo da seleção brasileira que abriu a Copa das Confederações no mesmo local.

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda, no Twitter, que conversou com ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e defendeu a presença da polícia nos estádios, a prisão em flagrante em caso de violência e a criação de uma delegacia do torcedor.

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