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Fernando Baiano negocia delação premiada, diz Veja

O empresário Fernando Baiano, envolvido no escândalo de corrupção na Petrobras, pode fechar acordo de delação premiada e contar o que sabe, diz a revista Veja

Agentes da Polícia Federal: Fernando Baiano foi indiciado na operação Lava Jato (Nacho Doce/Reuters)

Maurício Grego

Publicado em 29 de novembro de 2014 às 14h26.

São Paulo -- O empresário Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, estaria negociando um acordo de delação premiada com a Polícia Federal . A informação é da revista Veja desta semana.

Soares, que teve sua prisão decretada no último dia 21, já admitiu ter participado do esquema de corrupção envolvendo Petrobras e grandes empreiteiras do país. Em depoimentos à PF, ele disse ter recebido 20 milhões de reais para intermediar negócios entre as empresas.

Com o acordo de delação premiada, Soares colaboraria de forma mais extensa com a polícia em troca de uma redução da pena.

Veja afirma, também, que câmeras de segurança da Câmara registraram imagens de Soares entrando no gabinete do deputado Eduardo Cunha, líder do PMDB na casa. Não se sabe o que os dois conversaram.

Adversários de Cunha teriam obtido as imagens, que parecem contrariar declarações de Soares. Ele nega ter relações com o PMDB.

Cunha se manifestou contra a nota de Veja em sua conta no Twitter. Ele sugere que não recebeu Soares na Câmara, mas admite ter falado com ele em seu gabinete no Rio de Janeiro.

(texto atualizado às 15h30)

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São Paulo -- O empresário Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, estaria negociando um acordo de delação premiada com a Polícia Federal . A informação é da revista Veja desta semana.

Soares, que teve sua prisão decretada no último dia 21, já admitiu ter participado do esquema de corrupção envolvendo Petrobras e grandes empreiteiras do país. Em depoimentos à PF, ele disse ter recebido 20 milhões de reais para intermediar negócios entre as empresas.

Com o acordo de delação premiada, Soares colaboraria de forma mais extensa com a polícia em troca de uma redução da pena.

Veja afirma, também, que câmeras de segurança da Câmara registraram imagens de Soares entrando no gabinete do deputado Eduardo Cunha, líder do PMDB na casa. Não se sabe o que os dois conversaram.

Adversários de Cunha teriam obtido as imagens, que parecem contrariar declarações de Soares. Ele nega ter relações com o PMDB.

Cunha se manifestou contra a nota de Veja em sua conta no Twitter. Ele sugere que não recebeu Soares na Câmara, mas admite ter falado com ele em seu gabinete no Rio de Janeiro.

(texto atualizado às 15h30)

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