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Faturamento do comércio em SP cresce 2,4% em janeiro

Entre os fatores que ajudaram a manter o nível de consumo, a Fecomercio destacou o aumento de 7% do salário mínimo

Para a federação, a manutenção do ritmo de vendas dependerá do comportamento da inflação e da conjuntura internacional (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de março de 2012 às 17h18.

São Paulo – O faturamento do comércio varejista da região metropolitana de São Paulo somou R$ 12,7 bilhões em janeiro, 2,4% a mais do que o verificado em janeiro de 2011. Segundo pesquisa da Federação do Comércio de São Paulo (Fecomercio-SP), divulgada hoje (26), os setores que puxaram a alta foram comércio eletrônico (33,3%), eletrodomésticos e eletroeletrônicos (11,9%) e vestuário (11,7%).

“Esse desempenho do varejo veio contrariar alguns prognósticos que anteviam uma desaceleração das vendas no primeiro trimestre deste ano, como sinal de esgotamento gradativo do fôlego dos consumidores, que tendiam a agir de forma preventiva diante das turbulências e sinais recessivos da economia mundial”, evaliou a federação em nota explicativa.

Entre os fatores que ajudaram a manter o nível de consumo, a Fecomercio destacou o aumento de 7% do salário mínimo, com a “consequente injeção de mais de R$ 50 bilhões no mercado”; a queda da taxa de juros; e a desoneração de alguns eletrodomésticos.

Alguns setores, entretanto, registraram queda nas vendas, como o de farmácias e perfumarias (-12,7%) e material de construção (-8,3%).

Para a federação, a manutenção do ritmo de vendas dependerá do comportamento da inflação e da conjuntura internacional, “principalmente a crise europeia e a velocidade de recuperação da economia norte-americana”.

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“Esse desempenho do varejo veio contrariar alguns prognósticos que anteviam uma desaceleração das vendas no primeiro trimestre deste ano, como sinal de esgotamento gradativo do fôlego dos consumidores, que tendiam a agir de forma preventiva diante das turbulências e sinais recessivos da economia mundial”, evaliou a federação em nota explicativa.

Entre os fatores que ajudaram a manter o nível de consumo, a Fecomercio destacou o aumento de 7% do salário mínimo, com a “consequente injeção de mais de R$ 50 bilhões no mercado”; a queda da taxa de juros; e a desoneração de alguns eletrodomésticos.

Alguns setores, entretanto, registraram queda nas vendas, como o de farmácias e perfumarias (-12,7%) e material de construção (-8,3%).

Para a federação, a manutenção do ritmo de vendas dependerá do comportamento da inflação e da conjuntura internacional, “principalmente a crise europeia e a velocidade de recuperação da economia norte-americana”.

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