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Ex-presidente argentino é condenado por tráfico de armas

A pena de 7 anos ditada pelo Tribunal Oral no Penal Econômico será de cumprimento efetivo, o que significa que não pode mediar a prisão domiciliar

Ex presidente argentino Carlos Menem: além de Menem, também foi sentenciado a cinco anos e meio de prisão o ex-ministro de Defesa, Oscar Camilión. (GettyImages)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 17h43.

Buenos Aires - O ex-presidente argentino Carlos Memen foi condenado nesta quinta-feira a sete anos de prisão por um crime de contrabando agravado de armas à Croácia e ao Equador entre 1991 e 1995.

A pena ditada pelo Tribunal Oral no Penal Econômico será de cumprimento efetivo, o que significa que não pode mediar a prisão domiciliar.

Menem não esteve presente para escutar a sentença alegando "problemas de pressão e diabetes", comunicou seu advogado.

A Sala I da Câmara Federal de Cassação Penal condenou o ex-presidente argentino (1989-1999) pelo mesmo crime no último dia 8 de março, revogando assim a decisão absolutória ditada há dois anos por um tribunal de primeira instância do privilégio penal econômico, mas ficava pendente fixar a sentença.

Além de Menem, também foi sentenciado a cinco anos e meio de prisão o ex-ministro de Defesa, Oscar Camilión.

Durante o governo de Menem, foram exportadas 6,5 mil toneladas de armamento destinadas oficialmente a Panamá e Venezuela, mas que na realidade foram desviadas à Croácia, em 1991, em pleno conflito da antiga Iugoslávia.

Também foram enviadas ao Equador, em 1995, no meio de um enfrentamento bélico com o Peru por um antigo litígio limítrofe, apesar de a Argentina ter sido um dos países fiadores do Tratado de Paz entre os países.

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Buenos Aires - O ex-presidente argentino Carlos Memen foi condenado nesta quinta-feira a sete anos de prisão por um crime de contrabando agravado de armas à Croácia e ao Equador entre 1991 e 1995.

A pena ditada pelo Tribunal Oral no Penal Econômico será de cumprimento efetivo, o que significa que não pode mediar a prisão domiciliar.

Menem não esteve presente para escutar a sentença alegando "problemas de pressão e diabetes", comunicou seu advogado.

A Sala I da Câmara Federal de Cassação Penal condenou o ex-presidente argentino (1989-1999) pelo mesmo crime no último dia 8 de março, revogando assim a decisão absolutória ditada há dois anos por um tribunal de primeira instância do privilégio penal econômico, mas ficava pendente fixar a sentença.

Além de Menem, também foi sentenciado a cinco anos e meio de prisão o ex-ministro de Defesa, Oscar Camilión.

Durante o governo de Menem, foram exportadas 6,5 mil toneladas de armamento destinadas oficialmente a Panamá e Venezuela, mas que na realidade foram desviadas à Croácia, em 1991, em pleno conflito da antiga Iugoslávia.

Também foram enviadas ao Equador, em 1995, no meio de um enfrentamento bélico com o Peru por um antigo litígio limítrofe, apesar de a Argentina ter sido um dos países fiadores do Tratado de Paz entre os países.

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