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EUA alertam para aumento no tráfico de cocaína para o Brasil

A declaração foi feita por William Brownfield, alto funcionário do Departamento de Estado americano

William Brownfield: a cocaína é transportada "através do Atlântico e chega ao litoral norte-africano antes de integrar as rotas tradicionais de tráfico para a Europa" (Jewel Samad/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2012 às 12h30.

Sófia - William Brownfield, alto funcionário do Departamento de Estado americano, alertou nesta sexta-feira em Sófia para o aumento do tráfico de cocaína para Europa, Brasil e Argentina.

"Os traficantes de cocaína encontram novos destinos; primeiro, em seu próprio mercado sul-americano, no Brasil e na Argentina, e em segundo lugar, estabelecem novos mercados na Europa", declarou Brownfield, secretário de Estado adjunto e chefe da agência internacional de entorpecentes no Departamento de Estado.

A cocaína é transportada "através do Atlântico e chega ao litoral norte-africano antes de integrar as rotas tradicionais de tráfico para a Europa", indicou.

Segundo Brownfield, os Estados Unidos conseguem impedir o tráfico de cocaína da América do Sul para a América do Norte, o que obriga os traficantes a buscarem novos mercados.

Na quinta-feira em Viena, William Brownfield participou da Terceira Conferência Interministerial sobre o Pacto de Paris.

A Declaração de Viena adotada debate o reforço na luta contra o narcotráfico a partir do Afeganistão.

Em 2011, a produção de ópio no Afeganistão aumentou 61%.

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Segundo Brownfield, os Estados Unidos conseguem impedir o tráfico de cocaína da América do Sul para a América do Norte, o que obriga os traficantes a buscarem novos mercados.

Na quinta-feira em Viena, William Brownfield participou da Terceira Conferência Interministerial sobre o Pacto de Paris.

A Declaração de Viena adotada debate o reforço na luta contra o narcotráfico a partir do Afeganistão.

Em 2011, a produção de ópio no Afeganistão aumentou 61%.

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