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"Eu não sou candidato a ditador do Brasil, o Bolsonaro é", diz Ciro

"O fascista é assim, precisa criar categorias muito toscas para seu vazio existencial", disse Ciro sobre o rival

Ciro Gomes (Facebook/Ciro Gomes/Divulgação)

Luiza Calegari

Publicado em 21 de maio de 2018 às 11h26.

Última atualização em 21 de maio de 2018 às 11h33.

São Paulo - O pré-candidato à presidência Ciro Gomes (PDT-CE) afirmou que não é "candidato a ditador do Brasil", acrescentando que "o Bolsonaro é o candidato a ditador do Brasil", durante sabatina promovida por UOL, Folha e SBT nesta segunda-feira (21).

Não foi o único momento da entrevista em que o cearense alfinetou o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ), que também é pré-candidato à presidência e que lidera as pesquisas de intenção de voto nos cenários em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não foi considerado.

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Mais cedo, Ciro havia dito que a eleição do rival seria "promessa certa de crise", já que ele "nunca administrou um boteco dos pequenos" e teria "soluções muito toscas" para os problemas do país. Por isso, seria o candidato "menos difícil" de derrotar no segundo turno

"O fascista é sempre assim, ele precisa criar categorias muito toscas para o seu vazio existencial se firmar", disse ele sobre Bolsonaro.

Sem fugir de temas polêmicos durante a sabatina, Ciro Gomes ainda disse que vai revogar a emenda constitucional do teto de gastos e a reforma trabalhista, que é contra a privatização da Eletrobras e que está "ouvindo" opiniões sobre mudanças na tributação, ressaltando que retomar a cobrança da CPMF é "tecnicamente ruim".

 

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