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Erundina defende saída do PSB do governo Dilma

Deputada afirmou que entrega dos cargos é necessária já que o partido esta com uma "candidatura posta, embora não oficialmente"

Luiza Erundina, do PSB: deputada disse que seu partido deve colocar seu projeto de nação em debate com a sociedade (Rogério Montenegro/Veja SP)
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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2013 às 20h00.

Rio - A deputada federal Luiz Erundina (PSB-SP) defendeu nesta segunda-feira, 23, no Rio, a saída de seu partido do governo da presidente Dilma Rousseff (PT). O PSB anunciou na semana passada a decisão de entregar todos os seus cargos na administração federal, inclusive o Ministérios da Integração Nacional e a Secretaria de Portos.

"(A entrega dos cargos) é uma medida necessária e natural, já que estamos com uma candidatura posta, embora não oficialmente", afirmou a socialista, referindo-se à possível candidatura à Presidência da República de Eduardo Campos, presidente do PSB e governador de Pernambuco.

Erundina disse ainda que seu partido deve colocar seu projeto de nação em debate com a sociedade. "Eduardo Campos tem experiência administrativa aprovada em duas gestões em Pernambuco, com altos índices de popularidade. Todo partido tem um projeto de poder. Um poder para ser colocado a serviço do povo", ressaltou a parlamentar, após visitar as instalações do 1º Batalhão de Polícia do Exército, na zona norte do Rio, onde funcionou o Destacamento de Operações de Informações Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), principal centro de tortura durante a ditadura militar. Erundina é autora de um projeto de lei em tramitação no Congresso que pretende rever a Lei de Anistia e permitir que torturados sejam julgados pela Justiça.

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"(A entrega dos cargos) é uma medida necessária e natural, já que estamos com uma candidatura posta, embora não oficialmente", afirmou a socialista, referindo-se à possível candidatura à Presidência da República de Eduardo Campos, presidente do PSB e governador de Pernambuco.

Erundina disse ainda que seu partido deve colocar seu projeto de nação em debate com a sociedade. "Eduardo Campos tem experiência administrativa aprovada em duas gestões em Pernambuco, com altos índices de popularidade. Todo partido tem um projeto de poder. Um poder para ser colocado a serviço do povo", ressaltou a parlamentar, após visitar as instalações do 1º Batalhão de Polícia do Exército, na zona norte do Rio, onde funcionou o Destacamento de Operações de Informações Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), principal centro de tortura durante a ditadura militar. Erundina é autora de um projeto de lei em tramitação no Congresso que pretende rever a Lei de Anistia e permitir que torturados sejam julgados pela Justiça.

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