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Equador avaliará relações com Brasil em caso de impeachment

O chanceler lembrou que quando começou o processo de impeachment, Quito pediu a seu embaixador que deixasse o Brasil em protesto

Dilma Rousseff e Rafael Correa: "Uma vez que saia o resultado, avaliaremos as relações diplomáticas" (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2016 às 09h24.

Genebra - O ministro das Relações Exteriores do Equador , Guillaume Long, anunciou nesta quarta-feira que seu país "avaliará" as relações com o Brasil caso a presidente Dilma Rousseff seja definitivamente afastada do poder através de um processo de impeachment .

"As relações bilaterais se mantêm por enquanto normalmente e esperaremos o resultado do "impeachment". Uma vez que saia o resultado, avaliaremos as relações diplomáticas", disse Long em entrevista coletiva durante sua visita de três dias a várias instituições do sistema das Nações Unidas.

"Nós entendemos que a presidente Dilma Rousseff é a presidente constitucional do Brasil até que seja formalmente destituída", afirmou.

O chanceler lembrou que quando começou o processo de impeachment, Quito pediu a seu embaixador que deixasse o Brasil em protesto pelo o que ocorria e que esse posto agora está vago.

O ministro disse também que Dilma não foi acusada formalmente de corrupção, mas sim de manobras administrativas.

"Não lembro de nenhum caso na História no qual um presidente foi afastado do cargo acusado de manobras administrativas. Isso é uma preocupação para o governo do Equador", matizou.

Long sustentou, além disso, que o "valor do sufrágio universal é muito importante", por isso que expressou seus receios com relação ao processo realizado no Brasil contra a presidente escolhida nas urnas.

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Genebra - O ministro das Relações Exteriores do Equador , Guillaume Long, anunciou nesta quarta-feira que seu país "avaliará" as relações com o Brasil caso a presidente Dilma Rousseff seja definitivamente afastada do poder através de um processo de impeachment .

"As relações bilaterais se mantêm por enquanto normalmente e esperaremos o resultado do "impeachment". Uma vez que saia o resultado, avaliaremos as relações diplomáticas", disse Long em entrevista coletiva durante sua visita de três dias a várias instituições do sistema das Nações Unidas.

"Nós entendemos que a presidente Dilma Rousseff é a presidente constitucional do Brasil até que seja formalmente destituída", afirmou.

O chanceler lembrou que quando começou o processo de impeachment, Quito pediu a seu embaixador que deixasse o Brasil em protesto pelo o que ocorria e que esse posto agora está vago.

O ministro disse também que Dilma não foi acusada formalmente de corrupção, mas sim de manobras administrativas.

"Não lembro de nenhum caso na História no qual um presidente foi afastado do cargo acusado de manobras administrativas. Isso é uma preocupação para o governo do Equador", matizou.

Long sustentou, além disso, que o "valor do sufrágio universal é muito importante", por isso que expressou seus receios com relação ao processo realizado no Brasil contra a presidente escolhida nas urnas.

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