Mãe de bebê com microcefalia teme ter de deixar emprego
Angústia. Essa é a sensação que a recepcionista recifense Daniele Santos sente quando lembra que falta um mês para a licença-maternidade terminar.
Da Redação
Publicado em 11 de março de 2016 às 09h48.
Recife - Angústia. Essa é a sensação que a recepcionista recifense Daniele Santos sente quando lembra que falta um mês para a licença-maternidade terminar.
E ela tem motivos de sobra para se preocupar. Apesar de ser a única pessoa empregada na família, teme ter de deixar o trabalho para cuidar integralmente do filho caçula, João Pedro, de 3 meses, que nasceu com microcefalia e apresenta um comportamento irritadiço e crises constantes de choro.
O Estado de Pernambuco é o que tem o maior número de casos confirmados de microcefalia (241, segundo boletim desta semana) e ainda sob investigação (1.214).
"Estou muito preocupada. Não é fácil deixar uma criança como ele para outra pessoa cuidar. Isso sem falar na rotina de exames e consultas", afirmou Daniele, que com 1 salário mínimo sustenta mais quatro pessoas, incluindo o marido, que está desempregado.
Moradora de uma casa simples, no bairro de Apipucos, na zona norte do Recife, Daniele se desdobra para garantir que nada falte para João Pedro e para a filha mais velha, que tem 11 anos.
A recente medida do governo estadual de garantir a circulação gratuita de pais e mães de crianças com microcefalia no sistema de transporte público da região metropolitana do Recife deu um alívio no orçamento. "O dinheiro que estava gastando com passagens já vai para outras coisas", afirmou.
Receio
"Quero que meu filho se desenvolva da melhor forma possível e, por isso, não sei se terei condições de voltar a trabalhar", admitiu ela. O apoio de amigos e familiares tem sido essencial para garantir o bem-estar da família.
"O que não falta é amor. O João Pedro precisa de mim e eu estarei aqui para fazer o que for preciso."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Recife - Angústia. Essa é a sensação que a recepcionista recifense Daniele Santos sente quando lembra que falta um mês para a licença-maternidade terminar.
E ela tem motivos de sobra para se preocupar. Apesar de ser a única pessoa empregada na família, teme ter de deixar o trabalho para cuidar integralmente do filho caçula, João Pedro, de 3 meses, que nasceu com microcefalia e apresenta um comportamento irritadiço e crises constantes de choro.
O Estado de Pernambuco é o que tem o maior número de casos confirmados de microcefalia (241, segundo boletim desta semana) e ainda sob investigação (1.214).
"Estou muito preocupada. Não é fácil deixar uma criança como ele para outra pessoa cuidar. Isso sem falar na rotina de exames e consultas", afirmou Daniele, que com 1 salário mínimo sustenta mais quatro pessoas, incluindo o marido, que está desempregado.
Moradora de uma casa simples, no bairro de Apipucos, na zona norte do Recife, Daniele se desdobra para garantir que nada falte para João Pedro e para a filha mais velha, que tem 11 anos.
A recente medida do governo estadual de garantir a circulação gratuita de pais e mães de crianças com microcefalia no sistema de transporte público da região metropolitana do Recife deu um alívio no orçamento. "O dinheiro que estava gastando com passagens já vai para outras coisas", afirmou.
Receio
"Quero que meu filho se desenvolva da melhor forma possível e, por isso, não sei se terei condições de voltar a trabalhar", admitiu ela. O apoio de amigos e familiares tem sido essencial para garantir o bem-estar da família.
"O que não falta é amor. O João Pedro precisa de mim e eu estarei aqui para fazer o que for preciso."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.