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Em resposta a Renan, Janot diz que investiga "fatos"

A manifestação do procurador foi divulgada após críticas do presidente do Senado sobre a Operação Politeia, desmembramento da Lava Jato

O mandato de Rodrigo Janot no cargo de procurador-geral termina no dia 17 de setembro (Agência Brasil/Fotos Públicas)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2015 às 17h48.

Brasília - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse hoje (20) que investiga “fatos, jamais instituições”.

Em nota à imprensa, Janot afirmou que o Ministério Público sempre buscou o diálogo com as instituições, passando pelo funcionamento de um “Senado Federal altivo e de pé”.

A manifestação do procurador foi divulgada após críticas do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e de senadores atingidos pelas diligências da Operação Politeia, da Polícia Federal, deflagrada na semana passada.

A operação é um desmembramento da Operação Lava Jato e investiga a suposta participação de parlamentares no recebimento de propina.

Na nota, Janot disse que a relação entre o Ministério Público e as instituições sempre será de harmonia e respeito.

“Como é de conhecimento público, a Constituição Federal atribui ao procurador-geral da República, sob supervisão do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, a condução de investigações de forma sóbria e responsável em relação às altas autoridades da República, sejam elas do próprio Ministério Público ou dos Poderes Legislativo, Judiciário ou Executivo”, afirmou.

O mandato de Janot no cargo de procurador-geral termina no dia 17 de setembro, mas ele pode ser reconduzido pela presidenta Dilma Rousseff por mais dois anos.

No entanto, ele precisará ser aprovado pela Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) do Senado e pelo plenário da Casa, em votação secreta.

Além disso, Janot disputará uma eleição interna na Procuradoria Geral da República.

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A manifestação do procurador foi divulgada após críticas do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e de senadores atingidos pelas diligências da Operação Politeia, da Polícia Federal, deflagrada na semana passada.

A operação é um desmembramento da Operação Lava Jato e investiga a suposta participação de parlamentares no recebimento de propina.

Na nota, Janot disse que a relação entre o Ministério Público e as instituições sempre será de harmonia e respeito.

“Como é de conhecimento público, a Constituição Federal atribui ao procurador-geral da República, sob supervisão do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, a condução de investigações de forma sóbria e responsável em relação às altas autoridades da República, sejam elas do próprio Ministério Público ou dos Poderes Legislativo, Judiciário ou Executivo”, afirmou.

O mandato de Janot no cargo de procurador-geral termina no dia 17 de setembro, mas ele pode ser reconduzido pela presidenta Dilma Rousseff por mais dois anos.

No entanto, ele precisará ser aprovado pela Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) do Senado e pelo plenário da Casa, em votação secreta.

Além disso, Janot disputará uma eleição interna na Procuradoria Geral da República.

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