Cunha defende no STF rito adotado no processo de impeachment
A manifestação faz parte da ação na qual o PCdoB contesta os procedimentos adotados por Cunha para deflagrar o processo
Da Redação
Publicado em 9 de dezembro de 2015 às 20h24.
Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), enviou hoje (9) ao Supremo Tribunal Federal ( STF ) petição para defender o rito adotado por ele no processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
A manifestação faz parte da ação na qual o PCdoB contesta os procedimentos adotados por Cunha para deflagrar o processo.
Na petição, Cunha também defende que não há previsão no regimento interno que garanta ao presidente da República defesa prévia antes da emissão de parecer da comissão especial.
Além disso, o presidente disse entender que o ato dele para dar início ao processo é mera deliberação.
"Sob o pretexto da defesa de preceitos fundamentais, o autor da ação pretende, na verdade, passados mais de 27 anos desde a promulgação da atual Constituição, tão somente evitar o trâmite do legítimo e constitucional processo de impeachment ", argumentou Cunha.
Ontem (9), o ministro Edson Fachin suspendeu a tramitação do pedido de impeachment de Dilma até quarta-feira (16), quando a Corte deve julgar, a pedido do PCdoB, partido da base aliada do governo, a validade da Lei 1.079/50, que regulamentou as normas de processo e julgamento do impeachment.
A ação deverá ser julgada na próxima quarta-feira (9).
Mais cedo, Fachin informou que vai propor ao plenário da Corte o rito que deverá ser seguido pelo Congresso para dar continuidade ao procedimento de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), enviou hoje (9) ao Supremo Tribunal Federal ( STF ) petição para defender o rito adotado por ele no processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
A manifestação faz parte da ação na qual o PCdoB contesta os procedimentos adotados por Cunha para deflagrar o processo.
Na petição, Cunha também defende que não há previsão no regimento interno que garanta ao presidente da República defesa prévia antes da emissão de parecer da comissão especial.
Além disso, o presidente disse entender que o ato dele para dar início ao processo é mera deliberação.
"Sob o pretexto da defesa de preceitos fundamentais, o autor da ação pretende, na verdade, passados mais de 27 anos desde a promulgação da atual Constituição, tão somente evitar o trâmite do legítimo e constitucional processo de impeachment ", argumentou Cunha.
Ontem (9), o ministro Edson Fachin suspendeu a tramitação do pedido de impeachment de Dilma até quarta-feira (16), quando a Corte deve julgar, a pedido do PCdoB, partido da base aliada do governo, a validade da Lei 1.079/50, que regulamentou as normas de processo e julgamento do impeachment.
A ação deverá ser julgada na próxima quarta-feira (9).
Mais cedo, Fachin informou que vai propor ao plenário da Corte o rito que deverá ser seguido pelo Congresso para dar continuidade ao procedimento de impeachment da presidente Dilma Rousseff.