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E-mails sobre Viagra acabaram: Microsoft anuncia fim de rede de spams

A rede Rustock usava cerca de um milhão de computadores infectados e controlados a distância por hackers, informou na quinta-feira a Microsoft

A rede Rustock era considerada uma das maiores do mundo, com capacidade de enviar até 30 bilhões de lixos eletrônicos por dia (Viagem e Turismo)

A rede Rustock era considerada uma das maiores do mundo, com capacidade de enviar até 30 bilhões de lixos eletrônicos por dia (Viagem e Turismo)

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Da Redação

Publicado em 19 de março de 2011 às 01h36.

San Francisco - O grupo de informática Microsoft anunciou o desmantelamento de uma complexa rede de envio de e-mails "spam" (lixo eletrônico) que ofertavam medicamentos falsos, entre eles um suposto Viagra.

A rede Rustock usava cerca de um milhão de computadores infectados, organizados em "botnet" (rede de computadores invadidos) e controlados a distância por hackers, informou na quinta-feira a Microsoft.

Neste tipo de ataque, os proprietários ignoram que seus computadores estão infectados e são utilizados com fins ilegais. O vírus invade a máquina quando, por exemplo, "um internauta visita um site infectado e clica em uma publicidade falsa ou quando abre um documento anexado em seu correio eletrônico", explicou um dos advogados da Microsoft, Richard Boscovich.

Assim, o computador infectado passa a fazer parte de uma rede de "computadores zumbis" controlados à distância, prática conhecida como botnet.

A rede Rustock era considerada uma das maiores do mundo, com capacidade de enviar até 30 bilhões de lixos eletrônicos por dia, a maioria oferecendo versões falsas de remédios como o Viagra, prescrito para a disfunção erétil, ou para enviar falsos anúncios de loteria.

Para desmantelar a rede, a Microsoft trabalhou durante vários meses com a fabricante do Viagra, o laboratório americano Pfizer, e a empresa de segurança informática FireEye.

A investigação terminou com a intervenção das autoridades, que tomaram o controle dos serviços informáticos localizados no estado de Washington (noroeste dos Estados Unidos).

Na quarta-feira, a conexão entre os servidores e os computadores infectados foi cortada, disse Boscovich.

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