Dilma lança obras de contenção das cheias em Santa Catarina
A região tem sido afetada com enchentes nos últimos anos, especialmente em 2011, quando quase 1 milhão de pessoas foram afetadas pela chuva em 90 cidades
Da Redação
Publicado em 27 de novembro de 2013 às 17h18.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff participou esta tarde, em Itajaí, da assinatura de ordens de serviço para a execução de obras de contenção das cheias no Vale do Itajaí. Em Santa Catarina desde a manhã de hoje (27), a presidente participou da inauguração de obras no Porto de São Francisco do Sul.
A região tem sido afetada com enchentes nos últimos anos, especialmente em 2011, quando quase 1 milhão de pessoas foram afetadas pela chuva em 90 cidades. O governador do estado, Raimundo Colombo, disse que a ideia das obras no Vale de Itajaí começou com uma conversa entre ele e a presidente Dilma na época. “Toda a lógica é represar a água antes que ela atinja as cidades. Então está se sobre-elevando as barragens de Taió e Ituporanga, vai se represar a um montante essas águas”, explicou.
A presidente, por sua vez, se disse “extremamente chocada” com a “quantidade monstruosa” de terra que despencou de uma montanha, durante visita ao estado em 2008. “Então eu sei o tamanho desses desastres provocados por quantidades excessivas de chuva. Sei que aqui há um histórico doloroso, de perdas de vidas, de patrimônio e de criação daquele clima de calamidade que um desastre provoca”, declarou em discurso.
De acordo com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, R$ 42 milhões serão destinados para a sobre-elevação do vertedouro e barramento de duas barragens localizadas nos municípios catarinenses de Taió e Ituporanga.
As represas das barragens oeste e sul fazem parte de um complexo para a contenção de cheias na Bacia do Rio Itajaí. Com as obras, cada uma das barragens aumentará a capacidade de conter as enchentes em quase 20%.
“Nós temos de impedir que haja morte, é isso que nós temos de fazer. Isso permite esse trabalho conjunto do governo federal com o do estado, da Defesa Civil federal com a estadual, de prevenir, para não ter depois de chorar. A primeira questão, em qualquer combate a desastres, você impede a morte primeiro e conversa depois”, declarou a presidente. Segundo a Secom, as obras começam este mês e devem ser concluídas até maio de 2015.
Durante a cerimônia, o reitor da Universidade do Vale do Itajaí (Univale), Mário César dos Santos, homenageou a presidente pela sanção da Lei 12.881/2013, que regulamenta o funcionamento das Instituições Comunitárias de Ensino Superior (Ices), conhecidas como universidades comunitárias. A nova legislação diferencia essas instituições das universidades privadas e com fins lucrativos, permitindo que participem de editais e recebam recursos orçamentários da União.
“A interiorização é algo que nós, na nossa política de educação estamos perseguindo, quando a gente abre não só campi das universidades federais, mas abre também as próprias universidades, interiorizando o estudo no Brasil”, disse a presidente após receber uma placa de agradecimento pela ação.
Após o evento, a presidente partiu para Florianópolis, onde assina contratos de financiamento com o Banco do Brasil para a dragagem do Porto de Imbituba, localizado no sul do estado.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff participou esta tarde, em Itajaí, da assinatura de ordens de serviço para a execução de obras de contenção das cheias no Vale do Itajaí. Em Santa Catarina desde a manhã de hoje (27), a presidente participou da inauguração de obras no Porto de São Francisco do Sul.
A região tem sido afetada com enchentes nos últimos anos, especialmente em 2011, quando quase 1 milhão de pessoas foram afetadas pela chuva em 90 cidades. O governador do estado, Raimundo Colombo, disse que a ideia das obras no Vale de Itajaí começou com uma conversa entre ele e a presidente Dilma na época. “Toda a lógica é represar a água antes que ela atinja as cidades. Então está se sobre-elevando as barragens de Taió e Ituporanga, vai se represar a um montante essas águas”, explicou.
A presidente, por sua vez, se disse “extremamente chocada” com a “quantidade monstruosa” de terra que despencou de uma montanha, durante visita ao estado em 2008. “Então eu sei o tamanho desses desastres provocados por quantidades excessivas de chuva. Sei que aqui há um histórico doloroso, de perdas de vidas, de patrimônio e de criação daquele clima de calamidade que um desastre provoca”, declarou em discurso.
De acordo com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, R$ 42 milhões serão destinados para a sobre-elevação do vertedouro e barramento de duas barragens localizadas nos municípios catarinenses de Taió e Ituporanga.
As represas das barragens oeste e sul fazem parte de um complexo para a contenção de cheias na Bacia do Rio Itajaí. Com as obras, cada uma das barragens aumentará a capacidade de conter as enchentes em quase 20%.
“Nós temos de impedir que haja morte, é isso que nós temos de fazer. Isso permite esse trabalho conjunto do governo federal com o do estado, da Defesa Civil federal com a estadual, de prevenir, para não ter depois de chorar. A primeira questão, em qualquer combate a desastres, você impede a morte primeiro e conversa depois”, declarou a presidente. Segundo a Secom, as obras começam este mês e devem ser concluídas até maio de 2015.
Durante a cerimônia, o reitor da Universidade do Vale do Itajaí (Univale), Mário César dos Santos, homenageou a presidente pela sanção da Lei 12.881/2013, que regulamenta o funcionamento das Instituições Comunitárias de Ensino Superior (Ices), conhecidas como universidades comunitárias. A nova legislação diferencia essas instituições das universidades privadas e com fins lucrativos, permitindo que participem de editais e recebam recursos orçamentários da União.
“A interiorização é algo que nós, na nossa política de educação estamos perseguindo, quando a gente abre não só campi das universidades federais, mas abre também as próprias universidades, interiorizando o estudo no Brasil”, disse a presidente após receber uma placa de agradecimento pela ação.
Após o evento, a presidente partiu para Florianópolis, onde assina contratos de financiamento com o Banco do Brasil para a dragagem do Porto de Imbituba, localizado no sul do estado.