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Dilma diz que vazamentos sobre corrupção são 'eleitoreiros'

A presidente Dilma Rousseff criticou neste sábado a divulgação sobre o escândalo de corrupção na Petrobras, classificando-os como 'seletivos' e 'eleitoreiros'

Dilma disse hoje que não pode demitir nenhum suposto envolvido no caso de corrupção 'sem provas' (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2014 às 18h08.

EFE - A presidente Dilma Rousseff criticou neste sábado a divulgação sobre o escândalo de corrupção na Petrobras, classificando-os como 'seletivos' e 'eleitoreiros'.

Dilma defendeu uma divulgação 'ampla, geral e sem restrições' de todas as denúncias para que todos os envolvidos sejam conhecidos.

'Se vai ser divulgado, que se divulgue tudo. Para ver todos os envolvidos, para que logo depois das eleições não tenhamos a surpresa de ver que os denunciantes do véspera das eleições são parte da denúncia', afirmou Dilma em entrevista coletiva na cidade de Contagem (MG).

Em um tom mais forte, a presidente disse na sexta-feira que a oposição 'está dando um golpe' com a divulgação dos escândalos da Petrobras.

Os escândalos se referem ao suposto desvio de fundos milionários de contratos da companhia petrolífera para financiar partidos políticos, campanhas eleitorais e pagar subornos a alguns deputados e funcionários.

As denúncias vazadas à imprensa estão sendo realizadas sob segredo judicial por um ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e o empresário Alberto Youssef, que estão detidos por seu envolvimento na trama.

Segundo as declarações vazadas, os fundos da Petrobras foram usados, entre outros fins, para custear a campanha eleitoral do PT em 2010.

Dilma disse hoje que não pode demitir nenhum suposto envolvido no caso de corrupção 'sem provas'.

'Um presidente tem responsabilidade. Não posso condenar ninguém sem prova. Não tomo esse tipo de medida demagógica pré-eleitoral. Não tem prova, tem que ter prova', acrescentou.

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EFE - A presidente Dilma Rousseff criticou neste sábado a divulgação sobre o escândalo de corrupção na Petrobras, classificando-os como 'seletivos' e 'eleitoreiros'.

Dilma defendeu uma divulgação 'ampla, geral e sem restrições' de todas as denúncias para que todos os envolvidos sejam conhecidos.

'Se vai ser divulgado, que se divulgue tudo. Para ver todos os envolvidos, para que logo depois das eleições não tenhamos a surpresa de ver que os denunciantes do véspera das eleições são parte da denúncia', afirmou Dilma em entrevista coletiva na cidade de Contagem (MG).

Em um tom mais forte, a presidente disse na sexta-feira que a oposição 'está dando um golpe' com a divulgação dos escândalos da Petrobras.

Os escândalos se referem ao suposto desvio de fundos milionários de contratos da companhia petrolífera para financiar partidos políticos, campanhas eleitorais e pagar subornos a alguns deputados e funcionários.

As denúncias vazadas à imprensa estão sendo realizadas sob segredo judicial por um ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e o empresário Alberto Youssef, que estão detidos por seu envolvimento na trama.

Segundo as declarações vazadas, os fundos da Petrobras foram usados, entre outros fins, para custear a campanha eleitoral do PT em 2010.

Dilma disse hoje que não pode demitir nenhum suposto envolvido no caso de corrupção 'sem provas'.

'Um presidente tem responsabilidade. Não posso condenar ninguém sem prova. Não tomo esse tipo de medida demagógica pré-eleitoral. Não tem prova, tem que ter prova', acrescentou.

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