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'Demóstenes foi humilhado na CPI', diz senador Taques

Taques envolveu-se em um bate-boca com o deputado Silvio Costa (PTB-PE), que criticou duramente na sessão o silêncio do senador goiano

Demóstenes Torres é acusado de defender os interesses do contraventor Carlinhos Cachoeira (José Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2012 às 19h35.

Brasília - O senador Pedro Taques (PDT-MT) afirmou nesta quinta-feira, em discurso no plenário, que o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) foi "humilhado esta manhã em audiência da CPI do Cachoeira. Taques envolveu-se em um bate-boca com o deputado Silvio Costa (PTB-PE), que criticou duramente na sessão o silêncio do senador goiano, suspeito de defender interesses do contraventor Carlinhos Cachoeira .

"O senador Demóstenes foi, sim, humilhado ali (na CPI)", afirmou. Para Taques, o presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), deveria tê-lo dispensado depois que o parlamentar disse que iria ficar calado. O senador do PDT afirmou que os fatos revelados até agora contra Demóstenes "são gravíssimos". Taques disse que não pode um senador receber um rádio Nextel e manter um relacionamento com um "empresário do crime", como é o Cachoeira. "Eu já formei a minha convicção a respeito dos fatos", afirmou Taques.

Ex-procurador da República durante 15 anos, Taques disse ter feito mais de mil prisões, processado milhares de pessoas, prendido deputado que "torturava pessoas com ácido e senador que desviava recursos federais", uma referência indireta a, respectivamente, Hildebrando Pascoal e Jader Barbalho. Mas ressaltou que é preciso assegurar as prerrogativas de todos, mesmo investigados.

Em plenário, os senadores Ana Amélia (PP-RS), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Eduardo Suplicy (PT-SP) e Alvaro Dias (PSDB-PR) manifestaram apoio à atitude de Taques. "O deputado mereceria um ato de admoestação, de reprovação, dos pares na Câmara dos Deputados", sugeriu Ana Amélia.

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"O senador Demóstenes foi, sim, humilhado ali (na CPI)", afirmou. Para Taques, o presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), deveria tê-lo dispensado depois que o parlamentar disse que iria ficar calado. O senador do PDT afirmou que os fatos revelados até agora contra Demóstenes "são gravíssimos". Taques disse que não pode um senador receber um rádio Nextel e manter um relacionamento com um "empresário do crime", como é o Cachoeira. "Eu já formei a minha convicção a respeito dos fatos", afirmou Taques.

Ex-procurador da República durante 15 anos, Taques disse ter feito mais de mil prisões, processado milhares de pessoas, prendido deputado que "torturava pessoas com ácido e senador que desviava recursos federais", uma referência indireta a, respectivamente, Hildebrando Pascoal e Jader Barbalho. Mas ressaltou que é preciso assegurar as prerrogativas de todos, mesmo investigados.

Em plenário, os senadores Ana Amélia (PP-RS), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Eduardo Suplicy (PT-SP) e Alvaro Dias (PSDB-PR) manifestaram apoio à atitude de Taques. "O deputado mereceria um ato de admoestação, de reprovação, dos pares na Câmara dos Deputados", sugeriu Ana Amélia.

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