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Declarações de Lula foram arrogantes, diz líder tucano

Lula admitiu no "Programa do Ratinho", do "SBT", na noite dessa quinta-feira, que só tentaria voltar ao Palácio do Planalto se Dilma desistisse da reeleição

Em entrevista à rádio "Estadão", Guerra afirmou que as declarações de Lula foram uma "ação desequilibrada de um homem público que só tem feito bobagem" (Heinrich Aikawa/Instituto Lula)
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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2012 às 10h00.

Brasília - O líder do PSDB , Sérgio Guerra, disse nesta sexta-feira que considerou as declarações do ex-presidente Lula sobre sua possível candidatura à Presidência em 2014 como uma demonstração de "arrogância" e "desequilíbrio".

Lula admitiu no "Programa do Ratinho", do "SBT", na noite dessa quinta-feira, que só tentaria voltar ao Palácio do Planalto se a presidente Dilma Rousseff "desistisse" de concorrer à reeleição.

"Não vou permitir que um tucano volte a governar o Brasil", disse o ex-presidente.

Em entrevista à rádio "Estadão", Guerra afirmou que as declarações de Lula foram uma "ação desequilibrada de um homem público que só tem feito bobagem" e "uma demonstração antidemocrática", de "profunda arrogância".

O presidente do PSDB afirmou ainda que seu partido "não tem nenhuma pretensão de permitir ou não" que alguém seja presidente ou candidato, pois isso "é uma questão decidida pela sociedade e pelos brasileiros que votam".

Guerra sustentou que a posição de Lula mostra uma "profunda descortesia" para com a presidente Rousseff, já que "ela" deve decidir se vai se candidatar a um novo mandato.

O líder do PSDB afirmou que, nos últimos tempos, Lula fez "o que estava a seu alcance, fosse legal ou ilegal", como "procurar ministros do Supremo para limpar a barra dos seus companheiros, todos criminosos".

O político mencionou, assim, a denúncia do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes de que Lula fez pressão para adiar o julgamento do mensalão.

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Lula admitiu no "Programa do Ratinho", do "SBT", na noite dessa quinta-feira, que só tentaria voltar ao Palácio do Planalto se a presidente Dilma Rousseff "desistisse" de concorrer à reeleição.

"Não vou permitir que um tucano volte a governar o Brasil", disse o ex-presidente.

Em entrevista à rádio "Estadão", Guerra afirmou que as declarações de Lula foram uma "ação desequilibrada de um homem público que só tem feito bobagem" e "uma demonstração antidemocrática", de "profunda arrogância".

O presidente do PSDB afirmou ainda que seu partido "não tem nenhuma pretensão de permitir ou não" que alguém seja presidente ou candidato, pois isso "é uma questão decidida pela sociedade e pelos brasileiros que votam".

Guerra sustentou que a posição de Lula mostra uma "profunda descortesia" para com a presidente Rousseff, já que "ela" deve decidir se vai se candidatar a um novo mandato.

O líder do PSDB afirmou que, nos últimos tempos, Lula fez "o que estava a seu alcance, fosse legal ou ilegal", como "procurar ministros do Supremo para limpar a barra dos seus companheiros, todos criminosos".

O político mencionou, assim, a denúncia do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes de que Lula fez pressão para adiar o julgamento do mensalão.

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