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Custos de capital ficaram entre 5,5% e 5,7%, diz Aneel

Superintendente explicou que a ponderação entre capital próprio e de terceiros agora é feita lote a lote, e por isso os valores têm leve oscilação

Energia: valor de custos de capital é superior aos 4,6% considerados no ano passado (Stock.Xchange)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2014 às 16h03.

São Paulo - Os custos de capital utilizados para o cálculo da Receita Anual Permitida nos empreendimentos de transmissão leiloados hoje ficaram entre 5,5% e 5,7% ao ano, livre de impostos e com indexação inflacionária pelo IPCA, explicou o superintendente de Concessões, Permissões e Autorizações de Transmissão e Distribuição da Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ), Ivo Sechi Nazareno.

O valor é superior aos 4,6% considerados no ano passado.

Nazareno afirmou que a metodologia foi atualizada no final do 2014 e vai vigorar para todo o ano de 2014.

Ele explicou que a ponderação entre capital próprio e de terceiros agora é feita lote a lote, por isso os valores têm leve oscilação.

No leilão de parte do sistema de transmissão de Belo Monte (do primeiro bipolo), realizado em fevereiro, o WACC foi de 6,6%, mas Nazareno explicou que o valor foi superior pelas características da obra.

O mercado ainda aguarda o leilão do segundo bipolo de Belo Monte, que colaborará no escoamento da energia da usina paraense para o Sudeste, mas a sinalização do Ministério de Minas e Energia é de que isso ficará para o ano que vem.

O secretário adjunto de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério, Moacir Bertol, explicou que o governo está concluindo os estudos de viabilidade técnica do projeto, mas tem outros estudos ainda em andamento que devem ficar prontos em setembro ou outubro.

Depois disso, os documentos são enviados à Aneel para que prepare o leilão.

Por isso, ele minimizou a possibilidade de o leilão ser realizado ainda neste ano.

"É mais provável que fique mesmo para o ano que vem", disse.

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O valor é superior aos 4,6% considerados no ano passado.

Nazareno afirmou que a metodologia foi atualizada no final do 2014 e vai vigorar para todo o ano de 2014.

Ele explicou que a ponderação entre capital próprio e de terceiros agora é feita lote a lote, por isso os valores têm leve oscilação.

No leilão de parte do sistema de transmissão de Belo Monte (do primeiro bipolo), realizado em fevereiro, o WACC foi de 6,6%, mas Nazareno explicou que o valor foi superior pelas características da obra.

O mercado ainda aguarda o leilão do segundo bipolo de Belo Monte, que colaborará no escoamento da energia da usina paraense para o Sudeste, mas a sinalização do Ministério de Minas e Energia é de que isso ficará para o ano que vem.

O secretário adjunto de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério, Moacir Bertol, explicou que o governo está concluindo os estudos de viabilidade técnica do projeto, mas tem outros estudos ainda em andamento que devem ficar prontos em setembro ou outubro.

Depois disso, os documentos são enviados à Aneel para que prepare o leilão.

Por isso, ele minimizou a possibilidade de o leilão ser realizado ainda neste ano.

"É mais provável que fique mesmo para o ano que vem", disse.

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