Veja como foi a defesa de Cunha no Conselho de Ética

O presidente do Conselho, o deputado José Carlos Araújo (PR-BA), diz que o relator da Comissão, Marcos Rogério (DEM-RO), terá 10 dias para apresentar seu relatório.

Em seguida, a defesa terá 5 dias para apresentar suas considerações.

Fala o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).

Eduardo Cunha deixa a sessão.

O deputado Betinho Gomes (PSDB-PE) faz suas considerações como líder.

O advogado de Eduardo Cunha, Marcelo Nobre, fala sobre o direito de defesa do peemedebista.

O relator, Marcos Rogério (DEM-RO), pede a palavra para mais questionamentos ao presidente afastado da Câmara dos Deputados.

O presidente do Conselho, o deputado José Carlos Araújo (PR-BA), informou que o advogado de Eduardo Cunha, Marcelo Nobre, só falará nas considerações finais da sessão.

Deputado Carlos Henrique Gaguim (PTN-TO) tem a palavra.

"Estou plenamente convencido que você não mentiu", afirmou Francisco Floriano (DEM-RJ).

"O Brasil precisa que você retorne à Casa para corrigir os problemas urgentes do nosso país".

Após as considerações do deputado Max Filho (PSDB-ES), fala agora o deputado Francisco Floriano (DEM-RJ).

Ao tomar a palavra, o deputado Ivan Valente (PSOL-SP) diz que Eduardo Cunha não perde sua arrogância "mesmo com a derrota de 11 a 0 no STF".

"Essa Casa não tem capacho de Eduardo Cunha", diz o peemedebista. "Não há um alfinete aqui que tenha sido indicado por mim".

O presidente afastado e o deputado Molon bateram boca por uns instantes.

O deputado Alessandro Molon (REDE-RJ) diz que se o Conselho de Ética não cassar o mandato de Eduardo Cunha, será o único órgão do mundo que estará acreditando na história justificada pelo peemedebista.

"Será que a decisão do Supremo de afastá-lo não foi suficiente? Será que ele continuará agindo?", questionou.

Está encerrado o tempo de fala dos deputados inscritos.

A partir de agora, os parlamentares que não fazem parte do Conselho de Ética poderão questionar o presidente afastado, Eduardo Cunha.

O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) é o primeiro a falar.

Com a palavra, o deputado Paulo Azi (DEM-BA).

Relatoria poderá abranger outros trustes ligados a Cunha

O deputado Leo de Brito (PT-AC) fala agora.

O deputado Julio Delgado (PSB-MG) toma a palavra.

Cunha diz que se sente injustiçado pela suspensão do mandato pelo Supremo Tribunal Federal (STF)

Segundo ele, essa foi uma situação "construída para atingir um determinado objetivo" e que não vai abrir mão do seu direito de defesa.

O deputado Valmir Prascidelli (PT-SP) toma a palavra.

O presidente do Conselho, o deputado José Carlos Araújo (PR-BA), fez uma pausa na sessão.

Deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) tem a palavra.

"É uma opção de gestão de família. Uma opção de tentar ter uma preservação de um patrimônio de anos anteriores para sucessão familiar", afirma Cunha. "A modalidade que eu escolhi é para não se ter ingerência. A única forma é transferir a propriedade".

O Laerte Bessa (PR-DF) toma a palavra e começa discurso com elogios a Eduardo Cunha. "O que te levou a fazer esse contrato?",questiona. Ele afirma que ainda está em dúvida se o presidente afastado da Câmara tinha, realmente, contas no exterior no dia em que prestou depoimento para a CPI da Petrobras. "Mostre-me a página onde está o documento" que prova que ele tinha a conta, afirma.

Deputados trocam xingamentos - aos berros.

Deputado Sandro Alex (PPS-PR) faz perguntas a Cunha sobre recursos e cartões de crédito de sua mulher.

"O senhor quer corrigir as informações sobre dinheiro no exterior?" é uma delas.

Ele explica tipos de trust. A pergunta que ninguém fez: por que essa aula não aconteceu na CPI da Petrobras?

Fala agora o deputado federal André Fufuca (PP-MA).

Deputados discutem aos berros.

Sobre Fernando Baiano, Cunha nega o recebimento de propinas.

"Além de desmenti-los, eles estão devidamente contestados na ação penal."

Cunha volta a dizer que cometeria crime se declarasse recursos de trust, já que estes não seriam parte de seu patrimônio.

"O patrimônio foi doado ao truste, não sou dono."

O deputado Betinho Gomes (PSDB-PE) diz que o Conselho deve ser rigoroso na pena a Cunha, tanto pelas "contas secretas", como pela confissão de Fernando Baiano, que teria entregado R$ 4 milhões em propina ao presidente afastado da Câmara.

O deputado Carlos Marun (PMDB-MS) começa a questionar Eduardo Cunha.

Após elogiar a atuação de Cunha no processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, o deputado Nelson Marchezan (PSDB-RS) pede que o peemedebista renuncie à presidência da Câmara.

O relator, deputado Marcos Rogério (DEM-RO), finaliza seus questionamentos ao presidente afastado.

A partir de agora, os deputados podem questionar Eduardo Cunha.

Eduardo Cunha (PMDB-RJ), continua sendo questionado pelo relator, Marcos Rogério (DEM-RO).

Conta de esposa de Cunha na Suíça pagou tênis e cursos

O relator questiona os gastos dele e de sua esposa, Claudia Cruz, no exterior.

Cunha rebate e diz que as despesas foram pagas pelo cartão de crédito de sua mulher. Ele reitera que ela não é deputada e, por esse motivo, não pode ser objeto de investigação no Conselho de Ética.

Neste momento, o relator da Comissão, Marcos Rogério, faz questionamentos ao presidente afastado, Eduardo Cunha, sobre o "trust" do qual ele era beneficiário no exterior.

O presidente afastado da Câmara dos Deputados afirma que exerceu atividade de comércio exterior na década de 80. Segundo ele, constituiu ali o seu patrimônio.

"Há 30 anos eu não exercia vida pública", recorda Cunha.

"A minha forma de gerir [meus bens] foi fazer a transferência da propriedade e ter o contrato com o truste. (...) Eu não poderia declarar aquilo que não me pertence."

"Se fosse para esconder alguma atividade ou patrimônio eu teria aberto uma Fundação"

"Eu mantenho no estrito teor a minha declaração contida na CPI. Eu não tenho conta no exterior que não esteja declarada no meu imposto de renda", reitera Cunha.

"Eu não possuo investimentos. Se eu tivesse, eles estariam declarados"

O relator do Conselho de Ética, o deputado Marcos Rogério (DEM-RO), fala agora e dá início aos questionamentos.

Cunha encerra sua fala e abre espaço para perguntas.

11 argumentos que convenceram Teori a tirar Cunha do poder

O presidente afastado da Câmara dos Deputados diz que não possui contas no exterior.

Há duas semanas, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, emitiu um mandado de segurança pedindo o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara dos Deputados.

A decisão é uma resposta da denúncia formalizada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em agosto do ano passado. A acusação diz que Cunha teria recebido 5 milhões de dólares oriundos de propina desviada de contratos fechados na Petrobras.

Em março deste ano, o STF acatou a denúncia de Janot e, por unanimidade, transformou o peemedebista em réu na Lava Jato pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

Veja a íntegra da decisão de Teori.

Ação Cautelar do ministro do STF by Metropoles

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Cunha afirma que dos cerca de 40 parlamentares com inquérito aberto pela PGR no STF, o único a aparecer em fórum público para prestar esclarecimentos foi ele próprio.

Ele diz que não tinha obrigação de fazer isso.

Cunha demonstra força contra cassação

O presidente afastado tem 25 minutos para falar.