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Cumpri o regimento, diz Alves sobre caso Genoino

O presidente da Câmara dos Deputados falou sobre a renúncia do deputado condenado pelo mensalão para se livrar de uma possível cassação

Henrique Eduardo Alves: "a preocupação é cumprir o regimento e a Constituição. Foi isso que fiz, não prazerosamente, mas responsavelmente", justificou (Valter Campanato/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2013 às 13h43.

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados , Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), saiu nesta quarta-feira, 04, em defesa da Mesa Diretora da Casa sobre a possível abertura de processo de cassação contra o petista José Genoino que, diante da pressão, renunciou ao mandato parlamentar.

"Nessa hora tem que ser como eu fui. O Judiciário determinava a perda automática, eu só formalizaria. Eu discordei, porque na nossa interpretação a Constituição não diz isso. Eu desagradei naquele momento alguns, agradei a outros, mas não é essa a preocupação, a preocupação é cumprir o regimento e a Constituição. Foi isso que fiz, não prazerosamente, mas responsavelmente", justificou o peemedebista.

Mais cedo, o líder do PT e irmão de Genoino, José Guimarães (CE), não escondeu a mágoa após o episódio e declarou que, ao renunciar, o ex-deputado teve "um gesto grandioso, talvez maior do que alguns membros da Mesa". "Não é uma situação agradável, confortável, mas eu tenho que cumprir meu dever e a Constituição. Esse assunto se encerra", afirmou Alves.

O peemedebista insistiu no discurso de que teve de cumprir o regimento. "É uma situação difícil para o Partido dos Trabalhadores, Genoino sempre foi uma figura muito querida não só por eles, mas por essa Casa. Eu entendo as dificuldades do momento, mas a presidência da Câmara tem ônus e tem bônus. Tem o prestígio, mas tem o ônus de tomar decisões que nem sempre agrada a todos", disse.

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Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados , Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), saiu nesta quarta-feira, 04, em defesa da Mesa Diretora da Casa sobre a possível abertura de processo de cassação contra o petista José Genoino que, diante da pressão, renunciou ao mandato parlamentar.

"Nessa hora tem que ser como eu fui. O Judiciário determinava a perda automática, eu só formalizaria. Eu discordei, porque na nossa interpretação a Constituição não diz isso. Eu desagradei naquele momento alguns, agradei a outros, mas não é essa a preocupação, a preocupação é cumprir o regimento e a Constituição. Foi isso que fiz, não prazerosamente, mas responsavelmente", justificou o peemedebista.

Mais cedo, o líder do PT e irmão de Genoino, José Guimarães (CE), não escondeu a mágoa após o episódio e declarou que, ao renunciar, o ex-deputado teve "um gesto grandioso, talvez maior do que alguns membros da Mesa". "Não é uma situação agradável, confortável, mas eu tenho que cumprir meu dever e a Constituição. Esse assunto se encerra", afirmou Alves.

O peemedebista insistiu no discurso de que teve de cumprir o regimento. "É uma situação difícil para o Partido dos Trabalhadores, Genoino sempre foi uma figura muito querida não só por eles, mas por essa Casa. Eu entendo as dificuldades do momento, mas a presidência da Câmara tem ônus e tem bônus. Tem o prestígio, mas tem o ônus de tomar decisões que nem sempre agrada a todos", disse.

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