Crise na Petrobras afeta popularidade de Dilma, diz S&P
Representante da S&P afirmou que o crescimento também está sendo afetado pelo ajuste fiscal e o aperto monetário
Da Redação
Publicado em 24 de março de 2015 às 14h25.
São Paulo e Nova York - A diretora-gerente de ratings soberanos da agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P), Lisa Schineller, afirmou nesta terça-feira, 24, durante teleconferência sobre a manutenção do rating do Brasil e da Petrobras , que o escândalo de corrupção na estatal afeta o dia a dia do Congresso e a agenda do governo, já pressionando o crescimento do País.
Lisa explicou que os problemas da Petrobras têm prejudicado a popularidade da presidente Dilma Rousseff e também podem afetar o governo pelo lado fiscal.
Apesar de o cenário base da S&P não contemplar uma ajuda do governo à estatal, isso é levado em conta, já que a companhia tem uma dívida muito grande, sendo que parte dessas obrigações poderia migrar para o Tesouro.
A representante da S&P afirmou que o crescimento também está sendo afetado pelo ajuste fiscal e o aperto monetário, mas que mesmo assim a agência assume um comprometimento do governo com a execução dessas correções, "um comprometimento que deve durar para os próximos meses e anos". "As fraquezas na economia brasileira cresceram, mas o ajuste deve corrigir parte delas", comentou.
São Paulo e Nova York - A diretora-gerente de ratings soberanos da agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P), Lisa Schineller, afirmou nesta terça-feira, 24, durante teleconferência sobre a manutenção do rating do Brasil e da Petrobras , que o escândalo de corrupção na estatal afeta o dia a dia do Congresso e a agenda do governo, já pressionando o crescimento do País.
Lisa explicou que os problemas da Petrobras têm prejudicado a popularidade da presidente Dilma Rousseff e também podem afetar o governo pelo lado fiscal.
Apesar de o cenário base da S&P não contemplar uma ajuda do governo à estatal, isso é levado em conta, já que a companhia tem uma dívida muito grande, sendo que parte dessas obrigações poderia migrar para o Tesouro.
A representante da S&P afirmou que o crescimento também está sendo afetado pelo ajuste fiscal e o aperto monetário, mas que mesmo assim a agência assume um comprometimento do governo com a execução dessas correções, "um comprometimento que deve durar para os próximos meses e anos". "As fraquezas na economia brasileira cresceram, mas o ajuste deve corrigir parte delas", comentou.