Exame Logo

Cotista com renda inferior a 1,5 salário mínimo terá bolsa

A Lei de Cotas Sociais (12.711/2012) reserva 50% das vagas para alunos oriundos de escolas públicas

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante: Mercadante também elogiou o sistema de cotas que está sendo preparado pela Universidade de São Paulo (USP) (Elza Fiuza/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2012 às 16h27.

Brasília – O ministro da Educação, Aloizio Mercadante , disse hoje (30) que o governo prepara uma bolsa a ser paga aos estudantes que ingressarem nas universidades públicas pelo sistema de cotas sociais e que tenham renda per capita inferior a 1,5 salário mínimo. A Lei de Cotas Sociais (12.711/2012) reserva 50% das vagas para alunos oriundos de escolas públicas.

"O governo federal vai dar um cartão de crédito. Eles [estudantes] vão ter uma renda direta, como é o Bolsa Família e vamos ter um sistema de tutoria. Vamos ter um professor, aluno de pós-graduação acompanhando, estimulando cada um dos estudantes que estão entrando pelo regime de cotas", disse, após participar de cerimônia de ampliação do Brasil Carinhoso, no Palácio do Planalto.

Segundo o ministro, é necessário reforçar a política de assistência estudantil para que as cotas tenham êxito e atendam o desafio de receber e manter nas universidades esses novos estudantes. “Os alunos que têm uma renda per capita inferior a 1,5 salário mínimo vão fazer medicina, que é tempo integral, durante seis anos. Como eles vão terminar a faculdade se não tiverem uma renda?”, exemplificou.

Mercadante também elogiou o sistema de cotas que está sendo preparado pela Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Estadual Paulista (Unesp). “O Brasil precisa de políticas de inclusão. Estão de parabéns USP, Unesp e Unicamp por esta atitude e vamos trabalhar juntos nesta direção”, disse.

Veja também

Brasília – O ministro da Educação, Aloizio Mercadante , disse hoje (30) que o governo prepara uma bolsa a ser paga aos estudantes que ingressarem nas universidades públicas pelo sistema de cotas sociais e que tenham renda per capita inferior a 1,5 salário mínimo. A Lei de Cotas Sociais (12.711/2012) reserva 50% das vagas para alunos oriundos de escolas públicas.

"O governo federal vai dar um cartão de crédito. Eles [estudantes] vão ter uma renda direta, como é o Bolsa Família e vamos ter um sistema de tutoria. Vamos ter um professor, aluno de pós-graduação acompanhando, estimulando cada um dos estudantes que estão entrando pelo regime de cotas", disse, após participar de cerimônia de ampliação do Brasil Carinhoso, no Palácio do Planalto.

Segundo o ministro, é necessário reforçar a política de assistência estudantil para que as cotas tenham êxito e atendam o desafio de receber e manter nas universidades esses novos estudantes. “Os alunos que têm uma renda per capita inferior a 1,5 salário mínimo vão fazer medicina, que é tempo integral, durante seis anos. Como eles vão terminar a faculdade se não tiverem uma renda?”, exemplificou.

Mercadante também elogiou o sistema de cotas que está sendo preparado pela Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Estadual Paulista (Unesp). “O Brasil precisa de políticas de inclusão. Estão de parabéns USP, Unesp e Unicamp por esta atitude e vamos trabalhar juntos nesta direção”, disse.

Acompanhe tudo sobre:Aloizio MercadanteCotasMEC – Ministério da EducaçãoPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame