Correios pedirão reajuste de 8,9% em tarifas, diz ministro
De acordo com o ministro das Comunicações, André Figueiredo, essa medida pode reforçar o caixa dos Correios em R$ 700 milhões por ano
Da Redação
Publicado em 17 de novembro de 2015 às 13h50.
Brasília - Para tentar reverter um prejuízo estimado de R$ 900 milhões este ano, os Correios irão propor ao Ministério da Fazenda um reajuste de 8,9% nas tarifas das correspondências, serviço no qual a estatal tem monopólio no País.
De acordo com o ministro das Comunicações, André Figueiredo, essa medida pode reforçar o caixa dos Correios em R$ 700 milhões por ano.
"Existe uma defasagem nas tarifas praticadas e vamos apresentar estudos à Fazenda que mostram que esse reajuste não terá impacto inflacionário. O reajuste seria apenas para as correspondências e não afetaria os serviços de logística e encomendas. Também não cogitamos mexer no preço da carta social, não vai haver impacto para a população que mais precisa", disse Figueiredo após a cerimônia de posse do novo presidente dos Correios, Giovanni Queiroz.
Para o ministro, a medida é necessária para que a empresa volte a ser superavitária.
Segundo ele, uma das razões para o rombo de quase R$ 1 bilhão este ano é a crise econômica pela qual passa o País, que tem efeitos diretos no setor de logística.
Mais cedo, Figueiredo também creditou parte do prejuízo à incorporação de débitos anteriores do fundo Postalis.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo na semana passada, Queiroz revelou a estimativa de prejuízo de R$ 900 milhões este ano, o que será o primeiro resultado negativo da empresa nas últimas duas décadas.
Brasília - Para tentar reverter um prejuízo estimado de R$ 900 milhões este ano, os Correios irão propor ao Ministério da Fazenda um reajuste de 8,9% nas tarifas das correspondências, serviço no qual a estatal tem monopólio no País.
De acordo com o ministro das Comunicações, André Figueiredo, essa medida pode reforçar o caixa dos Correios em R$ 700 milhões por ano.
"Existe uma defasagem nas tarifas praticadas e vamos apresentar estudos à Fazenda que mostram que esse reajuste não terá impacto inflacionário. O reajuste seria apenas para as correspondências e não afetaria os serviços de logística e encomendas. Também não cogitamos mexer no preço da carta social, não vai haver impacto para a população que mais precisa", disse Figueiredo após a cerimônia de posse do novo presidente dos Correios, Giovanni Queiroz.
Para o ministro, a medida é necessária para que a empresa volte a ser superavitária.
Segundo ele, uma das razões para o rombo de quase R$ 1 bilhão este ano é a crise econômica pela qual passa o País, que tem efeitos diretos no setor de logística.
Mais cedo, Figueiredo também creditou parte do prejuízo à incorporação de débitos anteriores do fundo Postalis.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo na semana passada, Queiroz revelou a estimativa de prejuízo de R$ 900 milhões este ano, o que será o primeiro resultado negativo da empresa nas últimas duas décadas.