PM do Rio expulsa 43 policiais por cobrança de propina
Segundo a Corregedoria, grupo prejudicava o policiamento ostensivo, deixando de servir à população e ignorando o combate ao transporte irregular
Da Redação
Publicado em 21 de fevereiro de 2015 às 18h46.
A Corregedoria Interna da Polícia Militar do Rio (PM/RJ) expulsou da corporação 43 policiais militares acusados de cobrar propina de comerciantes na região de Bangu e Honório Gurgel, na zona oeste da cidade. A exclusão foi publicada no Boletim Interno da PM divulgado na sexta-feira (20).
A Corregedoria tomou a decisão após concluir seis Procedimentos Administrativos Disciplinares (PADs) contra os policiais envolvidos. Eles também passaram pelo Conselho de Disciplina, que identificou "fortes indícios de práticas criminosas e graves transgressões disciplinares". A investigação aponta para a prática dos crimes de concussão e extorsão.
O grupo foi investigado na Operação Compadre, deflagrada em 2012. Conduzida com a participação da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança, da Corregedoria da Polícia Militar e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, a operação levou à prisão o então comandante do Comando de Operações Especiais (COE), coronel Alexandre Fontenelle Ribeiro de Oliveira, em setembro passado.
De acordo com a PM, ficou constatado o envolvimento dos 43 policiais militares na cobrança de propina a comerciantes, empresários e ambulantes nos dois bairros. Segundo a Corregedoria, o grupo prejudicava o policiamento ostensivo na área do 14º BPM (Bangu), deixando de servir à população e ignorando o combate ao transporte irregular de vans, kombis e mototaxistas.
A Corregedoria Interna da Polícia Militar do Rio (PM/RJ) expulsou da corporação 43 policiais militares acusados de cobrar propina de comerciantes na região de Bangu e Honório Gurgel, na zona oeste da cidade. A exclusão foi publicada no Boletim Interno da PM divulgado na sexta-feira (20).
A Corregedoria tomou a decisão após concluir seis Procedimentos Administrativos Disciplinares (PADs) contra os policiais envolvidos. Eles também passaram pelo Conselho de Disciplina, que identificou "fortes indícios de práticas criminosas e graves transgressões disciplinares". A investigação aponta para a prática dos crimes de concussão e extorsão.
O grupo foi investigado na Operação Compadre, deflagrada em 2012. Conduzida com a participação da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança, da Corregedoria da Polícia Militar e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, a operação levou à prisão o então comandante do Comando de Operações Especiais (COE), coronel Alexandre Fontenelle Ribeiro de Oliveira, em setembro passado.
De acordo com a PM, ficou constatado o envolvimento dos 43 policiais militares na cobrança de propina a comerciantes, empresários e ambulantes nos dois bairros. Segundo a Corregedoria, o grupo prejudicava o policiamento ostensivo na área do 14º BPM (Bangu), deixando de servir à população e ignorando o combate ao transporte irregular de vans, kombis e mototaxistas.