Copom se reúne pela terceira vez no ano para avaliar taxa básica de juros
O comitê também vai determinar os efeitos das medidas na inflação, que tem uma meta reduzida de 4,5%, com dois pontos para cima ou para baixo
Da Redação
Publicado em 19 de abril de 2011 às 07h12.
Brasília – O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) inicia hoje (19) a terceira reunião do ano para avaliar o cenário macroeconômico interno e externo, bem como seus efeitos na inflação que ameaça ultrapassar o teto de 6,5% estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
O centro da meta de inflação é de 4,5%, com possibilidade de variação de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo. Mas, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que baliza as correções oficiais, acumulou inflação de 6,3% nos últimos 12 meses encerrados em março, os indicativos são de que o IPCA ultrapasse o teto da meta no segundo trimestre, devendo recuar um pouco até o fim do ano.
De acordo com o boletim Focus, divulgado ontem (18) pelo Banco Central, o recuo deve ser pequeno. Resultado de pesquisa com uma centena de analistas financeiros da iniciativa privada, feita na última sexta-feira (15), o boletim indica inflação de 6,29% neste ano, podendo recrudescer no início de 2012 por causa do reajuste de 13,08% no salário mínimo, que passará dos atuais R$ 545 para R$ 616,34, de acordo com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) encaminhada pelo Executivo ao Congresso Nacional na semana passada.
O colegiado de diretores do BC analisará todas as implicações econômicas do combate à inflação, no encontro de hoje e de amanhã (20), quando divulgará sua decisão depois de encerrado o expediente do mercado financeiro. A maioria dos analistas estima que a Selic atual, de 11,75% ao ano, será aumentada para 12,25%, como informa o boletim Focus.
Brasília – O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) inicia hoje (19) a terceira reunião do ano para avaliar o cenário macroeconômico interno e externo, bem como seus efeitos na inflação que ameaça ultrapassar o teto de 6,5% estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
O centro da meta de inflação é de 4,5%, com possibilidade de variação de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo. Mas, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que baliza as correções oficiais, acumulou inflação de 6,3% nos últimos 12 meses encerrados em março, os indicativos são de que o IPCA ultrapasse o teto da meta no segundo trimestre, devendo recuar um pouco até o fim do ano.
De acordo com o boletim Focus, divulgado ontem (18) pelo Banco Central, o recuo deve ser pequeno. Resultado de pesquisa com uma centena de analistas financeiros da iniciativa privada, feita na última sexta-feira (15), o boletim indica inflação de 6,29% neste ano, podendo recrudescer no início de 2012 por causa do reajuste de 13,08% no salário mínimo, que passará dos atuais R$ 545 para R$ 616,34, de acordo com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) encaminhada pelo Executivo ao Congresso Nacional na semana passada.
O colegiado de diretores do BC analisará todas as implicações econômicas do combate à inflação, no encontro de hoje e de amanhã (20), quando divulgará sua decisão depois de encerrado o expediente do mercado financeiro. A maioria dos analistas estima que a Selic atual, de 11,75% ao ano, será aumentada para 12,25%, como informa o boletim Focus.