Congresso mantém veto a carreira no Mais Médicos
Foram 204 votos favoráveis ao governo e 113 pela derrubada do veto na Câmara dos Deputados
Da Redação
Publicado em 10 de dezembro de 2013 às 20h15.
Brasília - O Congresso Nacional manteve nesta terça-feira, 10, o veto da presidente Dilma Rousseff à criação de uma carreira específica de Estado dentro do programa Mais Médicos.
Foram 204 votos favoráveis ao governo e 113 pela derrubada do veto na Câmara dos Deputados. Com este resultado, a votação nem foi levada ao Senado.
Era necessário ter o apoio de 257 deputados e 41 senadores para derrubar a decisão de Dilma. Foi a primeira vez que o Congresso votou vetos de forma aberta. A oposição contesta o resultado e tentará anular a votação.
A decisão da presidente contrariou um acordo anunciado em plenário por lideranças da base aliada e da oposição durante a votação da MP dos Mais Médicos.
Na ocasião, o relator, Rogério Carvalho (PT-SE), construiu um texto prevendo a carreira no que era visto como uma concessão ao Conselho Federal de Medicina e setores da Câmara ligados aos médicos. Dilma, porém, vetou a matéria.
O próprio CFM reconheceu posteriormente que o texto acordado não atendia ao objetivo de criação da carreira para médicos porque a restringia ao âmbito do programa governamental.
Brasília - O Congresso Nacional manteve nesta terça-feira, 10, o veto da presidente Dilma Rousseff à criação de uma carreira específica de Estado dentro do programa Mais Médicos.
Foram 204 votos favoráveis ao governo e 113 pela derrubada do veto na Câmara dos Deputados. Com este resultado, a votação nem foi levada ao Senado.
Era necessário ter o apoio de 257 deputados e 41 senadores para derrubar a decisão de Dilma. Foi a primeira vez que o Congresso votou vetos de forma aberta. A oposição contesta o resultado e tentará anular a votação.
A decisão da presidente contrariou um acordo anunciado em plenário por lideranças da base aliada e da oposição durante a votação da MP dos Mais Médicos.
Na ocasião, o relator, Rogério Carvalho (PT-SE), construiu um texto prevendo a carreira no que era visto como uma concessão ao Conselho Federal de Medicina e setores da Câmara ligados aos médicos. Dilma, porém, vetou a matéria.
O próprio CFM reconheceu posteriormente que o texto acordado não atendia ao objetivo de criação da carreira para médicos porque a restringia ao âmbito do programa governamental.