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Congelar salário trará economia de mais de R$ 400 mi, diz Alckmin

Congelamento do salário do próprio governador e de servidores vai gerar economia de mais de R$ 400 milhões por ano ao estado

Geraldo Alckmin: "é evidente que se a gente não consegue dar reajuste a quem ganha menos, não deve deixar subir para quem ganha mais"
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de dezembro de 2016 às 13h41.

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), confirmou, durante cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, que seu salário - que define o teto nos vencimentos dos servidores do Executivo paulista - será novamente congelado, o que vai, segundo ele, permitir uma economia superior a R$ 400 milhões por ano aos cofres do Estado.

"Quase meio bilhão de reais vai deixar de ser gasto. É evidente que se a gente não consegue dar reajuste a quem ganha menos, não deve deixar subir para quem ganha mais", afirmou Alckmin, após participar do anúncio de incentivos à indústria na sede do governo paulista.

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Matéria publicada nesta sexta-feira, 16, pelo jornal O Estado de S.Paulo antecipou que Alckmin determinou à base aliada na Assembleia Legislativa do Estado o congelamento de seu salário, de R$ 21,6 mil, para impedir o aumento em cascata nos altos vencimentos do funcionalismo estadual em 2017.

Aprovado na semana passada, a manutenção salarial aguarda sanção do Executivo para gerar, conforme cálculos de técnicos do governo paulista consultados na apuração da matéria, economia estimada entre R$ 406 milhões e R$ 480 milhões anuais.

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