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Condenado por atear fogo em índio busca vaga na polícia

Gutemberg Almeida Júnior disputa uma vaga para policial civil do Distrito Federal

Viaturas da Polícia Civil: Gutemberg está na fase de sindicância de vida pregressa e avaliação de sua conduta social (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2014 às 21h23.

Brasília - Condenado por atear fogo a um índio nos anos 90, Gutemberg Almeida Júnior disputa uma vaga para policial civil do Distrito Federal. Na época, ele foi condenado a passar por medidas socioeducativas pela morte do índio Galdino, um crime que chocou o País por envolver filhos da classe média alta brasiliense. O caso foi revelado nesta quinta-feira, 24, pelo jornal Correio Braziliense.

Gutemberg, que na época tinha 17 anos, junto com outros quatro amigos comprou gasolina que foi despejada sobre o corpo de Galdino, que dormia numa parada de ônibus. Ele está na fase de sindicância de vida pregressa e avaliação de sua conduta social. A direção da Polícia informou que o concurso ainda não foi finalizado.

Apesar de terem cometido o homicídio triplamente qualificado e condenados a 14 anos de prisão em 2001, os quatro acusados à época maiores, Max Rogério Alves, Antônio Novely Vilanova, Tomás Oliveira de Almeida, Eron Chaves de Oliveira, além de Gutemberg, não têm fichas criminais hoje. Pela lei, o crime praticado só é resgatado caso a pessoa condenada cometa nova infração penal. Por isso, os cinco conseguem apresentar declarações de nada consta sem a informação de terem ateado fogo em Galdino, em 20 de abril de 1997.

A vítima era da etnia Pataxó Hã Hã Hãe, do sul da Bahia, e estava em Brasília para participar das comemorações do Dia do Índio, festejado no dia anterior ao crime. Galdino não resistiu aos ferimentos e morreu cerca de 20 horas depois de dar entrada no hospital.

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Gutemberg, que na época tinha 17 anos, junto com outros quatro amigos comprou gasolina que foi despejada sobre o corpo de Galdino, que dormia numa parada de ônibus. Ele está na fase de sindicância de vida pregressa e avaliação de sua conduta social. A direção da Polícia informou que o concurso ainda não foi finalizado.

Apesar de terem cometido o homicídio triplamente qualificado e condenados a 14 anos de prisão em 2001, os quatro acusados à época maiores, Max Rogério Alves, Antônio Novely Vilanova, Tomás Oliveira de Almeida, Eron Chaves de Oliveira, além de Gutemberg, não têm fichas criminais hoje. Pela lei, o crime praticado só é resgatado caso a pessoa condenada cometa nova infração penal. Por isso, os cinco conseguem apresentar declarações de nada consta sem a informação de terem ateado fogo em Galdino, em 20 de abril de 1997.

A vítima era da etnia Pataxó Hã Hã Hãe, do sul da Bahia, e estava em Brasília para participar das comemorações do Dia do Índio, festejado no dia anterior ao crime. Galdino não resistiu aos ferimentos e morreu cerca de 20 horas depois de dar entrada no hospital.

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