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Complexo da Maré, no Rio, é ocupado sem nenhum tiro

Segundo Secretaria de Estado de Segurança Pública,ocupação aconteceu em 15 minutos, embora a busca por armas e drogas ainda deva durar vários dias

Policiais em ação durante uma operação no no Complexo da Maré, zona norte do Rio de Janeiro (Ricardo Moraes/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de março de 2014 às 09h47.

Rio de Janeiro - Sem efetuar nenhum disparo, cerca de 1.200 policiais, com o apoio da Marinha, ocuparam neste domingo o Complexo da Maré, um grupo de 16 favelas considerado o mais perigoso do Rio de Janeiro e onde vivem 130 mil pessoas.

A Secretaria de Estado de Segurança Pública informou que a ocupação, que começou às 5h com a entrada de veículos blindados militares à frente dos agentes, aconteceu em 15 minutos, embora a busca por armas e drogas ainda deva durar vários dias.

A ocupação da Maré foi preparada nas últimas semanas com a presença constante de policiais nos acessos ao Complexo e com operações em outras favelas do Rio. Nos últimos oito dias, foram detidas 57 pessoas nestas operações, e hoje, durante a ocupação, houve pelo menos outras duas detenções.

O governo estadual do Rio de Janeiro solicitou ajuda ao governo federal para ocupar o Complexo depois de nas últimas semanas ter acontecido uma onda de ataques a policiais, que a polícia acredita ter sido ordenada pelos líderes do tráfico de drogas da Maré.

A presidente Dilma Rousseff assinou na sexta-feira um decreto dando poderes de polícia ao Exército, que será enviado ao Rio nos próximos dias para colaborar com a ocupação. O decreto prevê que o Exército permaneça no Complexo até dia 31 de julho, duas semanas depois da final da Copa do Mundo, mas deixa aberta a possibilidade de estender este prazo para ajudar na transição para a implantação de UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora).

O Complexo da Maré é considerado o principal centro de distribuição de drogas do Rio de Janeiro por sua localização estratégica, entre a baía de Guanabara e as três principais linhas expressas da cidade, a Avenida Brasil e as Linhas Amarela e Vermelha.

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A Secretaria de Estado de Segurança Pública informou que a ocupação, que começou às 5h com a entrada de veículos blindados militares à frente dos agentes, aconteceu em 15 minutos, embora a busca por armas e drogas ainda deva durar vários dias.

A ocupação da Maré foi preparada nas últimas semanas com a presença constante de policiais nos acessos ao Complexo e com operações em outras favelas do Rio. Nos últimos oito dias, foram detidas 57 pessoas nestas operações, e hoje, durante a ocupação, houve pelo menos outras duas detenções.

O governo estadual do Rio de Janeiro solicitou ajuda ao governo federal para ocupar o Complexo depois de nas últimas semanas ter acontecido uma onda de ataques a policiais, que a polícia acredita ter sido ordenada pelos líderes do tráfico de drogas da Maré.

A presidente Dilma Rousseff assinou na sexta-feira um decreto dando poderes de polícia ao Exército, que será enviado ao Rio nos próximos dias para colaborar com a ocupação. O decreto prevê que o Exército permaneça no Complexo até dia 31 de julho, duas semanas depois da final da Copa do Mundo, mas deixa aberta a possibilidade de estender este prazo para ajudar na transição para a implantação de UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora).

O Complexo da Maré é considerado o principal centro de distribuição de drogas do Rio de Janeiro por sua localização estratégica, entre a baía de Guanabara e as três principais linhas expressas da cidade, a Avenida Brasil e as Linhas Amarela e Vermelha.

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