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Com novas regras, doações de campanha caíram mais de 50%

De 2012 para 2016 as doações de campanha caíram de R$ 6,4 bilhões para R$ 2,9 bilhões

Gilmar Mendes visitou Escola Municipal Avertano Rocha onde acompanhou o início da votação no Rio de Janeiro (Tomaz Silva/Agência Brasil)
AB

Agência Brasil

Publicado em 30 de outubro de 2016 às 12h13.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, disse, em entrevista na sede do Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) que as eleições transcorrem em clima de normalidade em todo o país, inclusive no Rio de Janeiro, São Luís e Porto Alegre, capitais que despertavam maior preocupação em função da presença do tráfico de drogas e da milícia em algumas regiões, principalmente no Rio de Janeiro.

Ao comentar as novas regras eleitorais que proíbem a doação de empresas para candidatos, Gilmar Mendes disse que de 2012 para 2016 as doações de campanha caíram de R$ 6,4 bilhões para R$ 2,9 bilhões.

O presidente do TSE disse que houve reclamações do encurtamento do tempo de campanha e também sobre as doações de empresas, mas que agora caberá ao Congresso Nacional se debruçar sobre a reforma política eleitoral e o modelo a ser adotado para as próximas eleições.

Tribunal regional

A diretora-geral do TRE-RJ, Adriana Brandão fez o primeiro balanço do processo eleitoral no estado do Rio de Janeiro. Segundo ela, 81 urnas em todo o estado precisaram ser substituídas. O maior número de substituições ocorreu no município do Rio (47 urnas), seguido por Petrópolis (12), Niterói (10), Nova Iguaçu (5), Belford Roxo (3), Duque de Caxias (2) e, por fim, São Gonçalo e Volta Redonda, com uma urna substituída em cada cidade.

A desembargadora informou também que foram registradas duas ocorrências por prática de boca de urna, em Duque de Caxias. A primeira envolveu cinco pessoas, mas não houve nenhuma prisão. O segundo caso envolveu seis pessoas e três foram detidas e encaminhadas à polícia.

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