CNI diz que Brasil e Mercosul se isolam do comércio mundial
O documento afirma que isso acontecerá se os países do Mercosul não procurarem alternativas para assinar novos acordos comerciais
Da Redação
Publicado em 4 de junho de 2013 às 14h17.
Brasília - A Confederação Nacional da Indústria (CNI) afirmou nesta terça-feira que o Brasil e seus parceiros do Mercosul ficarão "isolados" se não procurarem alternativas para assinar novos acordos comerciais, como fazem outras nações da América Latina.
O Brasil "corre o risco de perder mais espaço em seus mercados exportadores se não entrar totalmente no jogo mundial de buscar novas sociedades no comércio internacional", afirma um documento divulgado pela CNI.
O documento cita os acordos comerciais assinados recentemente no mundo e outros que estão em discussão e conclui que o Brasil e seus sócios do Mercosul, Argentina, Uruguai, Venezuela e Paraguai (atualmente suspenso) estão "à margem" dessas grandes discussões.
O CNI se refere particularmente à Aliança do Pacífico, que reúne o México, Colômbia, Peru e Chile, "países que juntos reúnem 35% do Produto Interno Bruto (PIB) latino-americano e 3% do comércio mundial".
O texto também cita de forma individualizada o Chile, que "tem preferências tarifárias com 62 países", Colômbia, "que as tem em 60 mercados", e o Peru, "com acesso preferencial a 52 mercados".
Além disso, a CNI diz que todos os países citados têm acordos de livre-comércio com os Estados Unidos e a União Europeia (UE) que não incluem o Brasil, que tem somente "22 acordos preferenciais, e em sua maioria de pouca relevância".
O documento destaca os avanços dos Estados Unidos em direção a um acordo com a UE e também seus esforços em favor da Aliança Transpacífica (TTP), que englobaria além do país a Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Cingapura, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru e Vietnã, "que correspondem a quase 25% do comércio mundial".
Segundo os industriais, esse tipo de acordos faz parte de "uma estratégia mundial para a retomada do crescimento econômico", mas o Brasil e seus sócios do Mercosul permanecem paralisados, sem buscar novas alternativas para expandir seu comércio.
A CNI também afirma que "chama muito a atenção" a "ausência de negociações no eixo sul-sul", um dos grandes objetivos da política externa brasileira.
"A indústria brasileira observa com preocupação essa série de acordos comerciais que estão sobre a mesa, e o fato de que o governo brasileiro assista a essas discussões distanciado da realidade", diz o CNI.
Brasília - A Confederação Nacional da Indústria (CNI) afirmou nesta terça-feira que o Brasil e seus parceiros do Mercosul ficarão "isolados" se não procurarem alternativas para assinar novos acordos comerciais, como fazem outras nações da América Latina.
O Brasil "corre o risco de perder mais espaço em seus mercados exportadores se não entrar totalmente no jogo mundial de buscar novas sociedades no comércio internacional", afirma um documento divulgado pela CNI.
O documento cita os acordos comerciais assinados recentemente no mundo e outros que estão em discussão e conclui que o Brasil e seus sócios do Mercosul, Argentina, Uruguai, Venezuela e Paraguai (atualmente suspenso) estão "à margem" dessas grandes discussões.
O CNI se refere particularmente à Aliança do Pacífico, que reúne o México, Colômbia, Peru e Chile, "países que juntos reúnem 35% do Produto Interno Bruto (PIB) latino-americano e 3% do comércio mundial".
O texto também cita de forma individualizada o Chile, que "tem preferências tarifárias com 62 países", Colômbia, "que as tem em 60 mercados", e o Peru, "com acesso preferencial a 52 mercados".
Além disso, a CNI diz que todos os países citados têm acordos de livre-comércio com os Estados Unidos e a União Europeia (UE) que não incluem o Brasil, que tem somente "22 acordos preferenciais, e em sua maioria de pouca relevância".
O documento destaca os avanços dos Estados Unidos em direção a um acordo com a UE e também seus esforços em favor da Aliança Transpacífica (TTP), que englobaria além do país a Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Cingapura, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru e Vietnã, "que correspondem a quase 25% do comércio mundial".
Segundo os industriais, esse tipo de acordos faz parte de "uma estratégia mundial para a retomada do crescimento econômico", mas o Brasil e seus sócios do Mercosul permanecem paralisados, sem buscar novas alternativas para expandir seu comércio.
A CNI também afirma que "chama muito a atenção" a "ausência de negociações no eixo sul-sul", um dos grandes objetivos da política externa brasileira.
"A indústria brasileira observa com preocupação essa série de acordos comerciais que estão sobre a mesa, e o fato de que o governo brasileiro assista a essas discussões distanciado da realidade", diz o CNI.