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Chuva alaga estação de trem na Zona Norte do Rio

Para pegar o trem ou atravessar para chegar na avenida Marechal Rondom, é preciso quase mergulhar no acesso às roletas da estação

Carros passam por rua alagada no Rio de Janeiro (Tomaz Silva /Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 11h20.

Rio - A estação de trem São Francisco Xavier, no Rocha, zona norte do Rio , está completamente alagada. Para pegar o trem ou atravessar para chegar na avenida Marechal Rondom, uma das principais vias de acesso ao Meier, no subúrbio, é preciso quase mergulhar no acesso às roletas da estação.

Quem tem que passar precisa entrar na água que está até metade da coxa de quem se aventura. Os mais receosos têm que pagar R$ 1 para serem levados em um carrinho de supermercado para o outro lado.

O porteiro Paulo Roberto Souza trabalha à noite em Vila Isabel, zona norte, e tentava voltar para casa na comunidade da Casa Branca, na Usina, zona norte. Ele pegou um ônibus até a estação de trem São Francisco Xavier e esperou duas horas até ter coragem para - pagar e - atravessar até a Rua Licinio Cardoso. E não conseguiu pegar o trem.

"Não tenho como voltar para casa porque até para pegar ônibus está difícil. Eles não passam", disse. Ele vai esperar a água baixar para tentar voltar para casa.

O casal Elisabete do Carmo e Carlos Jesuíno esperaram 20 minutos e resolveram atravessar a estação de trem São Francisco Xavier com o filho Isaías William, de um ano e sete meses. Mesmo grávida, ela entrou na água: "Tenho medo, mas precisamos atravessar".

Ao pedir informação a um policial militar eles descobriram que o endereço que procuravam, avenida Marechal Rondom, era do outro lado da estação. "Sei que a água está doente, pode ter lacraia e rato, mas precisamos passar", disse Elisabete.

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Rio - A estação de trem São Francisco Xavier, no Rocha, zona norte do Rio , está completamente alagada. Para pegar o trem ou atravessar para chegar na avenida Marechal Rondom, uma das principais vias de acesso ao Meier, no subúrbio, é preciso quase mergulhar no acesso às roletas da estação.

Quem tem que passar precisa entrar na água que está até metade da coxa de quem se aventura. Os mais receosos têm que pagar R$ 1 para serem levados em um carrinho de supermercado para o outro lado.

O porteiro Paulo Roberto Souza trabalha à noite em Vila Isabel, zona norte, e tentava voltar para casa na comunidade da Casa Branca, na Usina, zona norte. Ele pegou um ônibus até a estação de trem São Francisco Xavier e esperou duas horas até ter coragem para - pagar e - atravessar até a Rua Licinio Cardoso. E não conseguiu pegar o trem.

"Não tenho como voltar para casa porque até para pegar ônibus está difícil. Eles não passam", disse. Ele vai esperar a água baixar para tentar voltar para casa.

O casal Elisabete do Carmo e Carlos Jesuíno esperaram 20 minutos e resolveram atravessar a estação de trem São Francisco Xavier com o filho Isaías William, de um ano e sete meses. Mesmo grávida, ela entrou na água: "Tenho medo, mas precisamos atravessar".

Ao pedir informação a um policial militar eles descobriram que o endereço que procuravam, avenida Marechal Rondom, era do outro lado da estação. "Sei que a água está doente, pode ter lacraia e rato, mas precisamos passar", disse Elisabete.

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