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Censo: mais de 13 milhões de brasileiros moram sozinhos; maioria vive no Rio

IBGE apontou crescimento de domicílios com apenas um morador em todas as faixas etárias; maior concentração de lares unipessoais está entre pessoas com 60 anos ou mais

Censo 2022: Mulheres chefiam 49,1% dos lares brasileiros, enquanto homens estão à frente de 50,9% deles (millann/Thinkstock)
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 25 de outubro de 2024 às 11h54.

Última atualização em 25 de outubro de 2024 às 11h59.

O Brasil tem 13,7 milhões de pessoas morando sozinhas, o que corresponde a 18,9% das mais de 72 milhões de residências do país, apontam novos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira, 25. A maioria delas (23,4%), segundo o Censo Demográfico 2022, vive em cidades do Rio de Janeiro. Na sequência, aparecem em destaque com grandes concentrações de lares unipessoais os estados do Rio Grande do Sul (22,3%) e Espírito Santo (20,6%).

O aumento mais significativo foi registrado no grupo de idade dos 25 a 39 anos. Em 2010, 8,3% dos indivíduos dessa faixa etária moravam sozinhos. Em 2022, essa cifra saltou para 13,4%. Apesar do crescimento entre adultos, esse tipo de casa é mais comum entre os idosos. Entre quem tem 60 anos ou mais, 28,7% vivem sós.

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Veja os destaques do Censo 2022

  • Mulheres chefiam 49,1% dos lares brasileiros, enquanto homens estão à frente de 50,9% deles
  • Com percentual de 53,9%, Pernambuco é o estado onde há mais mulheres no comando de seus domicílios
  • A maioria das habitações (43,8%) é chefiada por pessoas pardas
  • Lares com apenas um morador representam 18,9% das 72 milhões de unidades domésticas do país
  • Em 12 anos, o número de casais do mesmo sexo que moram juntos foi de 59 mil para 391 mil
  • A maior parte das residências com uniões homoafetivas está no Distrito Federal (0,76%) e a menor no Piauí (0,25%)

De acordo com o Censo 2022, atualmente, há 72 milhões de domicílios em território brasileiro, 15 milhões a mais do que em 2010. Apesar do avanço na quantidade de habitações, o número médio de moradores diminuiu. Enquanto no Censo anterior a média era de 3,7 pessoas por lar, no estudo mais recente essa cifra foi de 2,8 indivíduos por casa.

Pardos são maioria

A proporção de pardos (43,8%) responsáveis por seus domicílios superou a de brancos (43,5%), pela primeira vez, em 2022. Em 2010, os percentuais eram, respectivamente, de 40,0% e 49,4%.

Essa crescente acompanha o perfil de sociedade descrito nas análises do IBGE por cor ou raça, quando houve recorde de pessoas que se declaram pardas (45,3%) no país, frente a 43,5% de brancos.

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