Carta do PSB diz que sigla não se pauta por fisiologismo
Partido diz que demonstra seu "desapego" ao deixar os cargos que ocupa no Executivo
Da Redação
Publicado em 18 de setembro de 2013 às 18h29.
Brasília - Em carta entregue nesta quarta-feira, 18, à presidente Dilma Rousseff, o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB , Eduardo Campos, diz que o partido demonstra seu "desapego" ao deixar os cargos que ocupa no Executivo e que a sigla nunca se caracterizou pela prática do fisiologismo. A carta foi aprovada nesta manhã pela Executiva Nacional do PSB, sob voto contrário do governador do Ceará, Cid Gomes.
No documento assinado por Campos, o partido diz que permanecerá em defesa do governo no Congresso Nacional e que a decisão não está atrelada à sucessão presidencial de 2014. "Esta decisão não diz respeito a qualquer antecipação quanto a posicionamentos que haveremos de adotar no pleito eleitoral que se avizinha, visto que nossa estratégia - que não exclui a possibilidade de candidatura própria - será discutida nas instâncias próprias, considerando nosso programa e os mais elevados interesses do País e a luta pelo desenvolvimento com igualdade social", diz o texto.
Campos reclama que o PSB foi atingido, "sistemática e repetidamente", por pressões para abandonar os cargos no governo federal em virtude da possibilidade de disputar a Presidência da República em 2014. "Longe de receber tais manifestações como ameaça, o Partido Socialista Brasileiro - que nunca se caracterizou pela prática do fisiologismo - reafirma seu desapego a cargos e posições na estrutura governamental, e reitera que seu apoio a qualquer governo jamais dependeu de cargos ou benesses de qualquer natureza, e sim do rumo estratégico adotado que, a nosso ver, deve guardar identidade com os valores que alicerçam a trajetória política do nosso Partido. Nossas divergências, todavia, não impediram nosso apoio ao governo de Vossa Excelência, mas pretendemos discutir com a sociedade, de forma mais ampla e livre", cita o texto.
Brasília - Em carta entregue nesta quarta-feira, 18, à presidente Dilma Rousseff, o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB , Eduardo Campos, diz que o partido demonstra seu "desapego" ao deixar os cargos que ocupa no Executivo e que a sigla nunca se caracterizou pela prática do fisiologismo. A carta foi aprovada nesta manhã pela Executiva Nacional do PSB, sob voto contrário do governador do Ceará, Cid Gomes.
No documento assinado por Campos, o partido diz que permanecerá em defesa do governo no Congresso Nacional e que a decisão não está atrelada à sucessão presidencial de 2014. "Esta decisão não diz respeito a qualquer antecipação quanto a posicionamentos que haveremos de adotar no pleito eleitoral que se avizinha, visto que nossa estratégia - que não exclui a possibilidade de candidatura própria - será discutida nas instâncias próprias, considerando nosso programa e os mais elevados interesses do País e a luta pelo desenvolvimento com igualdade social", diz o texto.
Campos reclama que o PSB foi atingido, "sistemática e repetidamente", por pressões para abandonar os cargos no governo federal em virtude da possibilidade de disputar a Presidência da República em 2014. "Longe de receber tais manifestações como ameaça, o Partido Socialista Brasileiro - que nunca se caracterizou pela prática do fisiologismo - reafirma seu desapego a cargos e posições na estrutura governamental, e reitera que seu apoio a qualquer governo jamais dependeu de cargos ou benesses de qualquer natureza, e sim do rumo estratégico adotado que, a nosso ver, deve guardar identidade com os valores que alicerçam a trajetória política do nosso Partido. Nossas divergências, todavia, não impediram nosso apoio ao governo de Vossa Excelência, mas pretendemos discutir com a sociedade, de forma mais ampla e livre", cita o texto.