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Caravana Lula: Projétil pode ser de arma antiga, diz perícia

O uso de armas calibre .320 identificado pela investigação pode ajudar os policiais a chegarem ao autor do atentado à caravana

Lula: veículos foram atingidos em 27 de março, enquanto viajavam de Quedas do Iguaçu a Laranjeiras do Sul, nos últimos dias da caravana do ex-presidente (Lula/Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de abril de 2018 às 20h16.

A perícia da Polícia Civil do Paraná confirmou nesta quinta-feira, 5, que um dos ônibus da comitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Sul foi atingido por dois tiros. O perito Inajar Kurowski afirmou que não foram encontrados vestígios de chumbo nos outros dois veículos que faziam parte da caravana do petista .

O uso de armas calibre .320 identificado pela investigação pode ajudar os policiais a chegarem ao autor do atentado à caravana, ocorrido entre Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul. "Um dos projéteis encontrados pertence à família 32, possivelmente uma arma ultrapassada, fora de linha, essa foi uma das conclusões", disse Kurowski.

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Segundo a análise pericial, os disparos foram feitos a 4m30 e a uma distância equivalente a 20 metros. "Os disparos foram feitos a partir de uma altura maior que o ônibus, mas não dá para precisar se de um barranco ou algo similar", afirmou o perito.

A Polícia ouviu 15 pessoas na investigação. O delegado responsável pelo inquérito, Hélder Lauria, informou que ainda não há suspeitos no caso.

Os veículos foram atingidos na terça-feira, 27 de março, enquanto viajavam de Quedas do Iguaçu a Laranjeiras do Sul, nos últimos dias da caravana do ex-presidente pela Região Sul do País. Ninguém se feriu. A polícia buscou pistas do ataque na rodovia PR-473, uma das usadas pelo comboio para realizar a viagem, mas até o momento nada foi encontrado.

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