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Brasileiros são mais materialistas que a média mundial

Bens e posses em 1º lugar: enquanto no mundo 34% das pessoas afirmam que medem o próprio sucesso pelo que têm, no Brasil este percentual chega a 48%


	Rodas de liga leve de carro de luxo: os brasileiros medem mais sucesso a partir de bens que a média mundial. Ao mesmo tempo, se sentem menos pressionados para ganhar dinheiro
 (Getty Images)

Rodas de liga leve de carro de luxo: os brasileiros medem mais sucesso a partir de bens que a média mundial. Ao mesmo tempo, se sentem menos pressionados para ganhar dinheiro (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2014 às 07h54.

São Paulo – Você mede seu sucesso pelas coisas que tem? Se sim, junta-se ao grupo de quase metade dos brasileiros – exatos 48% - que concordaram com a frase em pesquisa do Instituto Ipsos sobre tendências globais em 20 países.

Isto coloca o Brasil em 4º lugar na lista.

Os mais céticos podem até achar o dado baixo, mas a média mundial é menor: apenas 34% dos entrevistados responderam da mesma maneira.

A China está isolada na liderança (71%) dos países onde o sucesso é medido pelos bens, enquanto a Suécia permanece longe no último lugar dentre os 20 pesquisados (7%).

No geral, detecta-se que países emergentes dão mais valor às posses materiais: além da China, estão no topo da lista Índia (58%) e Turquia (57%); e fazendo companhia para Suécia, estão Reino Unido (16%) e Espanha (15%).

Neste cenário, é levemente irônico constatar, no entanto, que os brasileiros se sentem menos pressionados que a média mundial a ter sucesso.

A afirmação “eu sinto muita pressão para ser bem sucedido e fazer muito dinheiro” teve a concordância de 44% dos cidadãos daqui, abaixo da média mundial de 46%.

Neste quesito, enquanto China e Suécia coerentemente mantiveram suas colocações em 1º (68%) e 20º lugares (26%), respectivamente, o Brasil caiu para o 10º.

Em suma, embora considere-se em larga medida que os bens são medidores de sucesso, há menos pressão para que as pessoas sejam bem sucedidas e ricas. Tudo quando comparado ao mundo.

A pesquisa ouviu 16.039 pessoas em setembro deste ano nos 20 países selecionados. No Brasil, foram cerca de mil entrevistados. A margem de erro é de 3,5 pontos para mais ou menos.

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