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Brasil volta ao Conselho de Segurança da ONU após 10 anos

País vai ocupar um assento não permanente pela 11ª vez, no biênio 2022-2023

ONU: em 2022, estarão também no órgão Quênia, Índia, México, Noruega e Irlanda. (Eduardo Munoz/Reuters)

ONU: em 2022, estarão também no órgão Quênia, Índia, México, Noruega e Irlanda. (Eduardo Munoz/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2021 às 13h44.

Última atualização em 11 de junho de 2021 às 13h59.

O Brasil foi eleito nesta sexta-feira, 11, para uma das vagas rotativas no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2022-2023, informou a própria instituição pelo Twitter. O país retorna ao conselho após 10 anos.

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Segundo o Itamaraty, o Brasil foi eleito com 181 votos na eleição, que ocorreu nesta sexta-feira, 11, em Nova York, durante a 75ª Assembleia Geral da ONU.

"O resultado reflete o reconhecimento da histórica contribuição brasileira para a paz e a segurança internacionais. No Conselho de Segurança, o Brasil buscará traduzir em contribuições tangíveis a defesa da paz e da solução pacífica das controvérsias, dentre outros princípios inscritos na Constituição Federal de 1988 e na Carta das Nações Unidas. O país pretende, ainda, fortalecer as missões de paz da ONU e defender os mandatos que corroborem a interdependência entre segurança e desenvolvimento",  afirmou o Ministério em nota.

Também foram escolhidos nesta sexta para o período Albânia, Gabão, Gana e Emirados Árabes Unidos. Será a 11ª vez que o Brasil integrará o colegiado (a última foi em 2010-2011).

Os membros permanentes, com poder de veto, são Estados Unidos, China, Reino Unido, França e Rússia. Há no total 15 integrantes no Conselho de Segurança, com cinco dos temporários eleitos a cada ano, para mandatos de dois anos.

Em 2022, estarão também no órgão Quênia, Índia, México, Noruega e Irlanda.

Há muitos anos, o Brasil deseja um assento permanente no conselho. O país integra o G4, grupo formado também por Japão, Alemanha e Índia, que defende mudanças no Conselho de Segurança.

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